
A maior ponte fluvial do Brasil liga Manaus ao município de Iranduba, cruzando o rio Negro. Foto: Chico Batata/Agecom.

A Ponte Rio Negro começa no bairro da Compensa e segue até a rodovia estadual AM-070 (Manaus-Manacapuru). Foto: Chico Batata/Agecom.
É considerada a maior ponte fluvial e estaiada (suspensa por cabos) do Brasil, com 3,6 quilômetros de extensão (3.595 metros). É também a segunda maior ponte fluvial no mundo, superada apenas pela ponte sobre o rio Orinoco, na Venezuela. Outro dado que impressiona é o valor da obra: mais de R$ 1 bilhão.
É a única ponte sobre o rio Negro e liga o bairro da Compensa, Zona Oeste, em Manaus, à rodovia AM-070, também chamada de Rodovia Manuel Urbano (Manaus-Manacapuru), em Iranduba.
Tem largura total de 20,70 metros no trecho convencional e 22,60 metros na parte estaiada, com quatro faixas para tráfego de veículos, duas em cada sentido. Tem também faixa de passeio para pedestres nos dois lados, o que permite cruzá-la caminhando.

O vão central, com os cabos, ocupam apenas uma pequena parte da estrutura. Foto: Tereza Cidade.

Os cabos mais próximos?

e o veículo cruzando o vão central. Fotos: Tereza Cidade

O rio Negro aparece no fim da ponte.

Na saída da ponte, belas paisagens surgem na época da cheia. Foto: Tereza Cidade

A floresta inundada forma os igapós.

Durante a cheia, a água inunda as margens da estrada. Muitos moradores pescam nessa área.
À noite, o mastro do vão central que sustenta os cabos fica iluminado e colorido, mudando de cor a cada minuto.
Para obter boas fotos da construção, os melhores locais são na entrada e saída da ponte. Do Complexo Turístico Ponta Negra também se tem uma vista total da ponte, embora de ponto um pouco mais distante.

Ponte vista do lado de Iranduba.
A ligação pretendida com a construção da ponte, entre Manaus e Manacapuru, na margem do rio Solimões, só estará completa com a duplicação da rodovia Manoel Urbano. Por problemas com o Instituto Brasileiro do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), devido aos inúmeros sítios arqueológicos do trajeto, a obra só avançou nos primeiros 15 quilômetros, em mais de quatro anos.