Gente, mais uma vez, obrigada por todo o carinho e solidariedade. Ótimas as mensagens de todos vocês. Mas a que me fez rir em voz alta foi a de uma leitora perguntando o que vou fazer agora com tanto tempo livre. Hi hi. Eu comentei que tem um concurso pra Universidade Federal do Ce
ará, né? Falei que é um concurso ideal, não só por ser em Fortaleza (eu sempre quis morar numa capital nordestina), mas por não exigir graduação em Letras, por ter quatro vagas e por ser em Literatura? Então. Semana que vem vou me inscrever novamente. Eu já havia me inscrito, mas fui recusada porque, dez dias atrás, quando terminou o prazo determinado pelo edital, eu ainda não era doutora. Felizmente eles não tiveram candidatos suficientes e reabriram o concurso, desta vez pedindo apenas mestrado. Agora eu posso. Descobri que a Renata também vai concorrer! Que legal, Rê. Nem sabia que você queria sair de Floripa. Vamos procurar algum material pra estudar juntas.
no primeiro. Mas preciso começar um dia. Vai ser caro pra chuchu (já gastei uns quinhentos reais só com as inscrições, xerox autenticadas, sedex etc), porque pra Fortaleza não dá pra ir de ônibus. Quanto tá uma passagem de avião de Curitiba até lá, uns 800 ou mil reais? Ai ai ai.
icos, assuntos). Pra prova escrita, eles sorteiam, na sua frente, um dos dez pontos. E te dão uma hora pra reler o material que você tem sobre ele. Aí eles te colocam numa sala escura e sem janelas e com monstrinhos devoradores de gente soltos (ok, essa parte é a minha imaginação se intrometendo), e você tem que escrever sobre aquele ponto durante quatro ou cinco horas, sem consulta. Não sei se vocês notaram, mas pra mim essa parte é apavorante. Precisa de no mínimo nota 7 pra passar pra próxima fase. Aí eles sorteiam um outro ponto, e você tem 24 horas, à la Jack Bauer, pra preparar uma aula de 50 minutos pra dar pra uma banca. Isso deve ser divertido, porque numa aula de verdade o professor(a) interage com os alunos, mas nesta você tem que interagir com a banca, que vai fing
ir que não está lá. Sei não, essa parte parece fichinha perto da prova anterior. Se você tirar no mínimo 7, beleza. Aí tem a prova de títulos. Nessa a banca analisa o seu currículo, e cada coisinha vale uma determinada pontuação. Bem objetivo: apresentação em congresso internacional, x pontos. Artigo publicado em periódico de primeira linha, n pontos. Acho que ainda tem uma entrevista com a banca, em que ela faz perguntas sobre seu método de trabalho, sua experiência, seus planos, seu currículo. Imagino que isso não valha nota. Pronto. Passar já é bom, mesmo que a gente passe em quinto lugar e só haja quatro vagas, porque entra no currículo e vale ponto pro próximo concurso. Passar em primeiro, claro, é o que há (até porque quase sempre há apenas uma vaga), mas a universidade pode demorar bastante tempo até te chamar.
se da minha vida, eu quero ser uma nova Lolinha. Uma Lolinha aplicada, estudiosa, disciplinada, que não enrola nem deixa tudo pra última hora. Se eu não me preparar direitinho pra este concurso, nem vale a pena ir até Fortaleza. Um dos problemas é que desta vez são quinze, não dez pontos. É ponto que não acaba mais! Outro problemão é que metade dos pontos é de Linguística, não de Literatura. E não sei nem por onde começar. Portanto, se algum(a) de vocês tiver qualquer material, sugestão de material, qualquer coisinha que tenha a ver com qualquer desses pontos, manda pra mim por email, por favor: [email protected]
cada um dos quinze pontos. Ter tudo prontinho, dividido por pastas. Amigas que tentaram concursos me contaram que, no dia, os candidatos levam malas de livros. Malas! Tá louco, eu só quero levar uma pastinha pra cada ponto. Mas não sei se vai dar pra escrever quinze papers. Dá um ritmo de um a cada dois dias, ha! Talvez bolar um outline, um mapinha, pra cada ponto, já baste? No caso dos pontos de Linguística, um outline detalhado? Bom, essa será minha vida em julho. Algum dia eu vou ter férias, certo? Jurem que sim!