Pior que publicar crônicas de seis anos atrás (porém nunca vistas antes na internet), é colocar textos relacionados ao frio no começo de outubro - que, teoricamente, é quase verão. Mas tem uma coisinha atual na crônica. Opa, duas. Quiça até três. Deixo pra você descobrir quais são.
o, digo, muso inspirador me dar um tema, mas tudo que o maridão conseguia repetir era “escreve sobre o frio”. Geralmente a frase vinha acompanhada de “brrr”. Eu contei pra ele que falar sobre o tempo é coisa da moça da meteorologia dos telejornais ou de gente que não tem assunto, ao que ele olhou pra mim e disse: “Bingo”. O que escrever sobre o tempo? Tá frio, todo mundo sabe. Nevou em São Joaquim. Tem louco que vai correndo pra esses lugares onde a temperatura é negativa, mas eu, com a graça de Deus, sou uma pessoa sã. Gosto de ficar trancada em casa com o cachorrinho esquentando as minhas costas, os dois gatinhos nas minhas pernas, e o m
aridão caindo pra fora da cama. Os animaizinhos são muito melhores que qualquer bolsa de água quente. Eles estão sempre no ponto e, mesmo quando eventualmente deixam a cama, o colchão permanece morninho. E sabe o que é querer se encaixar direitinho no edredon, mas sempre sobrar aquela corrente de ar gelado? Com o cão não tem erro. Ele tampa a corrente. Eu recomendo.
orloni marcar um encontro caliente em Petrópolis com aquele mala do José Mayer. Depois da novela, eu e o maridão, inspirados por aquele clima de paixão, decidimos cumprir nossos deveres conjugais. Mas tava um gelo! Colocamos o aquecedor portátil. Eu fui até o banheiro e, ao voltar pros nossos dez minutos, digo, pra nossa noite de amor, lá estava o maridão sentado na beira da cama, com as mãos estendidas na direção do aquecedor. Eu sentei do lado e estiquei as mãos também. Deu dois minutos daquilo e eu interrompi:
com o Jairo e a Sara não vai ser assim em Petrópolis?