que estréia aí no Brasil hoje também, sob o título Horton e o Mundo dos Quem. O trailer já parecia ser estritamente pra crianças de cinco anos, e como não tenho mais essa idade há mais de três décadas e não tenho filhos, pode esquecer. Nem as vozes do Jim Carrey e do Steve Carell (que você só vai ver dubladas!) pra me fazerem mudar de idéia. Never Back Down é sobre artes marciais e adolescentes em crise de identidade. Esgotei minha cota com esses filmes quando vi Karatê Kid, em 1984. Doomsday, uma aventura apocalíptica, até deu vontade, mas não vou a um multiplex pra ver um só filme, e por enquanto só tem esse (e, pensando bem, o pôster tem a maior pinta de videogame). Então acho que irei a um cinema mais alternativo ver Funny Games
, refilmagem do apavorante thriller austríaco de dez anos atrás, dirigido pelo mesmo Michael Haneke. Pelo trailer parece uma refilmagem cena a cena, só que agora falada em inglês, e com a Naomi Watts e o Tim Roth nos papéis principais. Se vale a pena pagar uns vinte dólares (14 com os ingressos pra mim e pro maridão, mais 6 do ônibus) pra ver um filme que já vimos? Acho que não. Mas digamos que faz pelo menos cinco anos que não vemos o original. E é a única opção que temos.Enquanto isso, aí no Brasil, hoje invadem as telonas, além do desenho animado Horton, o terror O Olho do Mal, com a Jessica Alba (nem morta!), e Ponto de Vista (minha crônica aqui). Era
pro excepcional O Nevoeiro estrear aí, mas foi cancelado e vai direto pra prateleira da locadora. Dá pra acreditar nessa gente? Filmes de terror aparentemente medíocres (não vi nenhum deles) como Olho, Awake – A Vida por um Fio, e Uma Chamada Perdida chegam, e o que deve ser o melhor terror dos últimos anos, não. Deve ser pra você passar a detestar o gênero com todas as suas forças.