O Roqueiro Rainn Wilson: não faz barulho que eu quero ver as Olimpíadas!
Se eu ainda morasse em Detroit, este seria outro fim de semana que não me faria morrer de vontade de co
mparecer ao cinema. O verão acabou, e a temporada agora é de filmecos. Pra se ter uma idéia, a maior estréia nos EUA é uma aventura com o Jason Statham (Efeito Dominó). Em Death Race (que chega ao Brasil 24 de outubro com o título de Corrida Mortal), pelo que eu conferi no trailer, Jason faz as duas únicas expressões que conhece (cara de mau, e cara de eterna perplexidade, como se perguntasse: “Como que logo eu fui virar astro?!”). O diretor é o mesmo de outros sucessos de ação como Alien vs. Predador e Resident Evil, o que pra mim desconta pontos no currículo.
Tá, achou ruim? Os outros lançamentos americanos parecem ser ainda piores. Três comédias! Uma é The Rocker (O Roqueiro, estréia no Brasil 28 de novembro), que eu quase veria por caus
a do Rainn Wilson (o Dwight do The Office), mas devo enfatizar o quase. Outra é House Bunny (chega aqui 17 de outubro com o título Casa das Coelhinhas), com a Anna Faris, que eu mal sei quem é, interpretando uma coelhinha da Playboy que, depois de expulsa da mansão do Hugh Hefner, vira presidente de alguma sororidade. Parece super promissor, mas eu preferiria sofrer uma morte lenta a enfrentar isso. Posso dizer o mesmo de The Longshots (as zebras?), com o Ice Cube. Como o filme é sobre futebol americano, pode ser que não venha parar no quintal. Oremos. (Os críticos ameri
canos aparentam estar de ressaca: o Metacritic considera todos esses lançamentos regulares, não péssimos. Penso que tá todo mundo prestando atenção nas Olimpíadas, e ignorando o cinema).
Em compensação, O Nevoeiro segue firme pra chegar ao Brasil semana que vem, Violência Gratuita ganhou sua terceira data de lançamento (5 de setembro), e À Prova de Morte, do Tarantino, tá marcado pra 17 de outubro. Será? Oremos, parte 2, a missão.
es que detestei, parece legal ver a Ellen ser torturada, mas não acho que Crime vai passar a 500 quilômetros de distância de mim. Ou seja, mais um fim de semana sem a maior diversão.