Já temos time - TOSTÃO
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Já temos time - TOSTÃO


FOLHA DE SP - 16/06

Foi uma boa e segura atuação do Brasil. Já temos um time organizado, definido na maneira de jogar. Já temos um primeiro volante (Luiz Gustavo), que marca bem e tem um rápido passe. Já temos um time que pressiona o adversário e que recupera muita bola. Já temos um meia de cada lado (Oscar e Hulk), que voltam para marcar ao lado dos dois volantes. Já temos um time que troca mais passes, com zagueiros que raramente dão chutão.

Faltaram mais talento e organização no meio-campo. Como Luiz Gustavo passa e não avança, Paulinho se destaca por aparecer na área rival e não há um meia de ligação, já que Oscar atua mais pelo lado. As jogadas ofensivas dependem muito da habilidade e velocidade de Neymar, Oscar, Hulk e Marcelo, quase sempre pelos lados.

O Japão, como se esperava, mostrou um bom conjunto, quando chega à intermediária, não define as jogadas. Faltam técnica e habilidade. Vi, mais uma vez, o goleiro japonês falhar em um gol. O time correu menos e cansou na metade do segundo tempo, pois jogou no Qatar na terça, pelas eliminatórias, viajou 16 horas e não teve tempo de se adaptar ao fuso horário.

Já temos time, ainda não o suficiente para atuar no nível das melhores seleções, como Espanha, Alemanha, Argentina e Holanda.

DUAS ÓTIMAS PARTIDAS

Hoje, veremos Espanha, Itália, Uruguai e México.

Quando a Espanha ganhou a Eurocopa-2008, não havia dúvidas, o centroavante era Fernando Torres. Ele jogava bem e fez o gol do título. Já no Mundial de 2010, na Eurocopa-2012 e hoje, o técnico vive um dilema: colocar um fraco centroavante (Fernando Torres ou outro) ou improvisar um meia (Fàbregas). O técnico tem usado as duas opções. Não agradam.

Toda equipe precisa ter um atacante, artilheiro, o que não significa que tenha de ser, obrigatoriamente, um típico centroavante. O Barcelona não joga com um falso 9, como adoram dizer. Messi é um atacante, centroavante, já que atua mais à frente e mais pelo centro. Além de fazer gols, o argentino se movimenta, recua e dá excelentes passes. Já com Fàbregas, é uma improvisação.

A Itália, por ter surpreendido e vencido a Alemanha, na Eurocopa de 2012, e ter trocado o estilo defensivo e de bolas longas por mais troca de passes, tem sido bastante elogiada. Não merece tanto. A equipe tem atuado mal. Faltam melhores laterais e um companheiro para Balotelli. Os destaques são Buffon, De Rossi, o veterano Pirlo e Balotelli.




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