Oi, pessoal! Daqui a poucas horas iniciarei meu processo de ficar desconectada da internet pelos próximo
s quinze dias. É, não será fácil, mas espero vencer o vício. É que preciso muito, muito, muito de férias. Serão as primeiras que tirarei desde que vim pra Fortaleza, no final de janeiro do ano passado. Na realidade, serão as primeiras em muito tempo (já que estar esperando algo acontecer, como ser contratada pela universidade depois de passar no concurso, é diferente de tirar férias). E sem dúvida serão as primeiras férias remuneradas em sei lá quanto tempo.
o mil outras). Então vou viajar com o maridão, que também está de férias. E pra onde vamos? Tá, não adianta manter o suspense, pois já coloquei o mapinha que o maridão fez no Google aí em cima. Pois é: Europa! Não preciso nem dizer como me sinto A Burguesona indo ficar quinze dias entre Roma, Paris, Madrid e Lisboa (com uma parada em G
enebra). Mas é que nunca fomos lá. Da Europa, só conhecemos Moscou, em 2004. Até hoje tem troll achando que sou comunista porque fui à Rússia (sendo que nessa época a Rússia já não era mais a União Soviética havia, deixa eu ver, treze anos? Ou o troll disse que fui à Rússia por eu ser comunista. Difícil acompanhar o raciocínio dos trolls. Mas eu e o maridão fomos lá pra participar de um torneio de xadrez. E não foi muito bom. E, se eu puder evitar, nunca mais na vida irei voluntariamente a um lugar em que a temperatura é de 25 graus negativos. Porque, sabe, acho que a
temperatura no meu congelador não passa de 0. Já falei da imagem que ficará comigo da minha viagem à Rússia? É a de um sorvete de massa, em casquinha, que alguém deixou cair na rua. O sorvete não derrete. Fica lá, inteiraço, até o degelo. Assustador.
até nossa vida mudar quando descobrimos a civilização, quer dizer, um supermercado) foi ter que passar, na ida e na volta, por Buenos Aires. E lá tava tudo quentinho, comida abundante, a preços acessíveis, e todo mundo disposto a se comunicar conosco numa língua que conhecíamos. Buenos Aires é sempre linda, mas naquela viagem pareceu o paraíso.
izer que se conhece uma cidade quando só se passa por ela (se bem que deu pra notar que não havia absolutamente nada no De Gaulle por menos de três euros –- isso dá R$ 7 e pouco. Eu só fiquei encarando um croissant pra tentar descobrir o que ele tinha de tão especial que eu não tinha). Daí ano passado eu perguntei pro maridão se ele queria passar parte das férias de julho em algum lugar de Europa, e ele topou meio a contragosto -– ele gostaria de jogar algum torneio de xadrez em Barcelona, isso sim. E eu que sou groceries?
o de Valorização da Vida, da qual fui voluntária quando a Rússia ainda era URSS). Minha lógica é que a gente não conhece nada por lá mesmo, mas eu conheço o maridão (e também me conheço um pouquinho), e se a gente deixar por nossa conta, não irá a nenhum dos cartões postais que o pessoal vai quando pensa na Europa. O maridão é um caso crônico: se permitir, ele fica no hotel vendo TV. E isso a gente pode fazer em casa (quer dizer... A antena daqui tá quebrada. E não temos TV a cabo).
ros pro dia a dia (basicamente comida). Eu e ele, pão-duros inveterados, ou, melhor dizendo, seres economicamente responsáveis, nos sentimos bem mal em torrar toda essa fortuna (uns 16 mil reais ao todo!) em meio mês. Mas estamos ganhando bem agora, o dobro do que ganhamos a vida toda, e se durante a vida toda conseguimos guardar dinheiro ganhando a metade, agora podemos aproveitar um pouquinho. Então vamos lá, comer na Europa. Opa, eu disse comer, né? É, pra mim férias e viagem cara combinam com poder saborear um lindo sorvete de chocolate sem (muita) culpa. Ouvi dizer que tem gente que vai lá pra fazer compras. Compras! Eu fico fe
Ou seja, em junho foram 327 mil visitas e 466 pageviews. Óbvio ululante que essa quantidade incrível não corresponde à realidade e não se manterá. Mas ficarei alegrinha se o blog tiver 4 ou 5 mil visitas por dia, algo entre 120 e 150 mil visitas mensais, e entre 200 e 250 mil pageviews. Ele já tava caminhando pra isso em maio, quando chegou a 95 mil visitas e 155 mil pageviews. Sinceramente, acho esse um número muito satisfatório prum blog feminista, pessoal, de esquerda, feito por uma só pessoa (com a ajuda maravilhosa da galera que escreve guest posts que publico toda semana, e que trazem sempre uma outra visão, novas experiências).