"A CRECHE ESTAVA INTERDITADA", DIZ SECRETÁRIO, MAS...

Quando a palestrante Lilia Morais descrevia qual setor da Educação deveria ser reavaliado ou implantado até a aprovação do Plano Municipal de Educação, a citação da existência de um exemplar sem funcionar no município chamou a atenção da expositora. Uma professora apontou que o prédio recém-construído estava interditado. A explicação que até a CNNPV aguardava mediante resposta à entrevista foi dada pelo próprio gestor educacional. "A creche estava interditada até recebermos o Termo de Recebimento Provisório". Com o habitual discurso de quem não esconde nada e responde na bucha o que lhe é instigado, Caduda esclareceu que não recebeu o prédio à época porque identifica erros de engenharia. O prédio tinha torneiras de plástico pintadas de metal quando na verdade deveriam ser do próprio material. O piso do hall de entrada da unidade que apresentou na primeira vistoria falhas, fora remendado com cola e a instalação elétrica estava totalmente fora do padrão local. "Eu não recebi o prédio por que não aceitamos". Cada placa de piso danificada teve de ser retirada e recolocada uma outra nova. "A obra veio com padrão de energia que não era adequada para o Nordeste. Consultamos um engenheiro elétrico e foi verificado que para usar deveríamos trocar o transformador, o que geraria um custo maior". O projeto para readaptar foi aprovado pela Energisa e "tivemos uma redução de custo de 12 mil reais!".

Caduda contou ainda que visitou uma obra de reforma na Escola Valadares e irritado com o serviço mal feito, exigiu que toda a pintura da sala construída fosse refeita. A empresa contratada havia pintado a parede com argamassa sem lixar. Há anos, a CNNPV revela que obras de reforma e construção por parte do Executivo são de qualidade duvidosa. Foi assim com a reforma das escolas na última gestão. Uma denúncia obrigou a empresa a refazer todo o serviço mal feito: quadro topando no teto da sala, tesoura de sustentação do telhado sob risco de acidente iminente; instalação elétrica por fazer além de uma infinidade de problemas de engenharia. Uma das causas: contratação de pessoal despreparado sem contar a falha de fiscalização por parte do Executivo e do Legislativo no acompanhamento do serviço como também ocorreu com o estádio e ocorre com a pavimentação de ruas. Numa varredura pela cidade, o internauta descobrirará muitas delas sem conclusão com tampas de esgoto por fazer, por exemplo. Some ainda o desperdício de material (montes de paralelepípedos e placas de cimento usados no alinhamento da rua) deixado para trás a exemplo da zona leste da cidade. Bem verdade que várias ruas foram muito bem executadas em outras áreas.

Ainda sobre a creche, a empresa contratada já havia confirmado a CNNPV que tudo estava concluído conforme descrito no projeto e confidenciara que a obra foi executada sobre uma terraplanagem não adequada tal qual exige o Ministério da Educação. Caduda assegura ainda que a parte externa da área que não foi coberta pelo projeto será concluída na próxima semana. Sobre o funcionamento de verdade, a gente acredita que só o tempo dirá.

+ Quem acompanha a CNNPV provavelmente já leu alguma nota em que a gente denuncia o uso indevido dos carros oficiais em fim de semana. Esta artimanha é antiga! Foi assim com o uso de exemplar da frota municipal, de órgão estadual e, pasmem, agora da área federal. Desde o fim de semana, uma pick-up 4x4 com slogan do MEC circula pela cidade sem nenhuma preocupação. O casal passou o domingo na residência de amigo na zona sul e nesta terça-feira (03) pela manhã, o veículo de cor branca foi flagrado ainda circulando pela cidade. A trabalho? Provavelmente não! Tanto o motorista quanto a mulher que o acompanhava estavam de traje informal para quem está a serviço. Tomara que o MEC não saiba disso!(foto central no mosaico)

+ Como a CNNPV cobrou a pavimentação nas ruas da comunidade próxima ao bairro Vila Nova, hoje revelamos que praticamente todas as ruas estão devidamente calçadas. O povo agradece à administração!(foto abaixo no mosaico)

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