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"Lixo"
Contrariando as expetativas governamentais (e o seu otimismo eleitoralista), as agências internacionais de
rating continuam a avaliar negativamente o risco da dívida pública portuguesa, tendo em conta a persistência de elevado défice nominal e estrutural das finanças públicas e o baixo potencial de crescimento da economia.
Com esses dois
handicaps são
limitadas as possibilidades de reduzir a dívida pública. E enquanto esta não entrar numa trajetória consistente (e não apenas conjuntural) de redução não é de admirar que o risco da dívida pública se mantenha alto.
AgendaO Primeiro-Ministro veio dizer que as agências de
rating mantiveram a notação negativa
porque estão à espera das eleições. Mas quem ler a justificação dada pelas agências logo verá que o que está em causa são os dados e as previsões económicas e não qualquer justificação política. Todavia, se a observação de Passos Coelho faz algum sentido. ela é um enorme tiro no pé: se as agências estão à espera das eleições para subir a notação da dívida portuguesa,
isso só pode querer dizer que apenas o farão se houver mudança de governo, pois o atual só pode dar mais do mesmo!
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Sinais
A emissão de títulos da dívida pública portuguesa de ontem foi feita com os juros mais altos desde 2014, tendo os juros a 10 anos superado bem os 3%. Os sinais são claros: os investidores cobram mais pelo risco maior que associam à dívida pública...
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Um Pouco Mais De Coerência, Sff
Pode-se obviamente defender que toda a redução da despesa pública é má, que toda a subida de impostos é péssima, que as metas para a diminuição do défice orçamental devem ser "flexibilizadas" (quer-se dizer, relaxadas) --, o que se...
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"quantum Mutatus Ab Illo"
Antes, a crise da dívida pública portuguesa era só nossa e as agências de rating eram só mensageiras de más notícias de que o único responsável era o Governo português. No discurso do Presidente da República ou do escriba de qualquer blogue...
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Boas E Más Notícias
A boa notícia: «O aumento de 13% das exportações permitiu reduzir o défice comercial português em 468 milhões de euros nesses três meses. (...)» A má: «Juros [da dívida pública portuguesa] batem máximos históricos acima de7% (...)». A...
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Notícias Da Crise
Embora apoiante das medidas keynesianas de ataque à crise económica, tenho várias vezes sublinhado que o esforço não pode ser levado ao ponto de sacrificar demasiadamente as finanças públicas, pondo em risco a estabilidade e a credibilidade financeira...
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