"Obama must deliver"
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"Obama must deliver"


Como hoje recorda o The Economist, entre as tarefas fundamentais do novo Presidente dos Estados Unidos, conta-se resolver um dossier onde todos os seus predecessores falharam: acabar com o conflito israelo-árabe.
E isso só pode ser conseguido na base do reconhecimento da Palestina como Esatdo independente, com as fronteiras de 1967 (sem prejuízo de alguns ajustamentos equitativos), incluindo a libertação dos territórios ocupados e a partilha de Jerusalém, bem como a devolução dos montes Golã à Síria, tudo em troca da garantia internacional da segurança de Israel, se necessário mediante forças de interposição internacionais (como já sucede em relação ao Líbano, desde a última guerra).
Como a história mostra, só os Estados Unidos podem forçar Israel a trocar os territórios ocupados pela paz e pela segurança, porque só eles podem garantir uma e outra. Mas a Europa pode ajudar muito, o que aliás não tem feito.




- Cinismo
Quando Obama afirma, justificando a oposição dos Estados Unidos ao reconhecimento do Estado palestino pela ONU, que isso só pode resultar de negociações directas entre as duas partes, Israel e Autoridade palestina, ele sabe que não há negociações...

- Obama
Com a atribuição do prémio Nobel da Paz, Barack Obama tem a obrigação de conseguir a paz na Palestina, obrigando Israel a aceitar a criação de um Estado palestiniano nos territórios ocupados e obrigando os palestinianos a aceitar a existência...

- Blair (2)
No seu novo encargo no conflito israelo-palestiniano, Blair tem uma oportunidade para atenuar a sua responsabilidade na guerra do Iraque, contribuindo para a única solução que pode fazer a paz: um Estado palestiniano nos territórios ocupados e a garantia...

- Evidente? Nem Tanto!
O ministro dos negócios estrangeiros italiano sugeriu uma força da ONU para Gaza, se a missão do Líbano for bem sucedida. E por que não também para a Cisjordânia, após retirada da ocupação israelita, como desde há muito propõem os palestinianos?...

- Sucesso Israelita
É claro que Israel conseguiu um dos seus objectivos estratégicos, ou seja, a interposição de uma força internacional no Sul do Líbano, que, em princípio, servirá de tampão contra as incursões e ataques do Hezbollah. Mas isso não vai sem um...



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