"Volta, Lula", o golpe - PLÁCIDO FERNANDES VIEIRA
Geral

"Volta, Lula", o golpe - PLÁCIDO FERNANDES VIEIRA


CORREIO BRAZILIENSE - 03/05
O Brasil vive momento crítico. Com medo de perder a disputa pelo Planalto, um grupo expressivo do PT, da elite econômico-financeira e de políticos da base governista conspira para derrubar a candidatura de Dilma à reeleição. No lugar, querem impor Lula, mais confiável e imbatível, pelo menos no imaginário dessa gente. O que tentam fazer com ela tem nome: é golpe. E esse movimento golpista ganha força e se intensifica à medida que pesquisas se sucedem, apontando recuo nas intenções de voto da presidente.
Sem o traquejo político do sapo barbudo, mas dura na queda, Dilma já avisou: queiram ou não, os insatisfeitos do PT e da base aliada terão que a engolir. Afinal, nas ruas, os sinais indicam que o desencanto popular vai muito além da presidente. Em junho passado, antes de a violência de policiais e de black blocs afastarem o povo comum das manifestações, o que se via era um descontentamento generalizado contra a corrupção e os políticos. Militantes reais ou de aluguel, com bandeiras de qualquer partido, não foram bem-recebidos nos protestos.

Nesta semana, porém, o recado aos petistas foi mais direto e até inimaginável. Em evento da CUT, em São Paulo, trabalhadores não apenas vaiaram, como atiraram latas de cerveja e refrigerante em Haddad, Padilha e Suplicy. Eles deixaram o palanque e foram embora sem conseguir sequer discursar. Quem em sã consciência poderia imaginar um ato dessa natureza em ano eleitoral e em pleno berço petista? São sinais inquietantes para o partido que nasceu e se criou dentro dos sindicatos.

Antes de chegar ao Planalto, o PT só tinha votos entre os trabalhadores mais politizados e a camada mais esclarecida da população. Hoje, a esperança de se manter no poder está ancorada sobretudo no voto dos grotões. Anos atrás, esse eleitorado da parte mais baixa e menos instruída da pirâmide era curral de caciques da direita. Votava em troca de tijolos, cestas básicas, dentaduras e outros mimos distribuídos em tempos de eleição. Com a consolidação da bolsa família, trocou de lado. No mínimo, apostam governistas, esse voto já garante a ida ao segundo turno. Mas a reeleição - mesmo sem Marina como candidata a presidente - já não parece assim tão certa.




- Os Rebelados Dos Grotões - PlÁcido Fernandes Vieira
CORREIO BRAZILIENSE - 24/05A campanha do medo vai vencer? A última pesquisa na praça, divulgada quinta-feira pelo Ibope, deixa uma interrogação no ar. Nela, Dilma cresce na camada da população em que havia perdido mais terreno: a classe média....

- O Gigante Voltou Ao Berço - PlÁcido Fernandes Vieira
CORREIO BRAZILIENSE - 04/01Dilma entra 2014 com a reeleição praticamente certa. O maior risco para um segundo mandato da presidente no Planalto naufragou quando cartórios eleitorais rejeitaram assinaturas que viabilizariam a criação da Rede, o partido...

- Fogo De Palha - Valdo Cruz
FOLHA DE SP - 12/08 BRASÍLIA - Na hora certa para o Palácio do Planalto. Cedo demais para a base governista no Congresso. Diria que assim foi recebida a pesquisa Datafolha, que mostra a recuperação de Dilma Rousseff. Entre os aliados de Dilma no Legislativo,...

- Jogo Zerado - Merval Pereira
O GLOBO - 21/07As pesquisas eleitorais continuam registrando a mudança de patamar para baixo dos índices de popularidade da presidente Dilma, aparentemente tendo como piso a média de 30% do eleitorado, que representa o eleitor cativo do PT. Antes de...

- A Emersão Do Voto Sufocado
Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital: Uma retrospectiva da campanha eleitoral para a Presidência da República permite resgatar dois movimentos sufocados e pode, pelo menos parcialmente, ter gerado o inesperado quadro competitivo formado pelo...



Geral








.