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A campanha eleitoral nas redes sociais
A campanha eleitoral está autorizada desde o último dia 6, porém, a maioria dos candidatos deve mesmo esperar pelo começo de agosto para massificar o corpo a corpo com o eleitorado. Enquanto não se vê, nas ruas, a propaganda dos postulantes aos cargos eletivos, nas redes sociais, a aparição de alguns deles e de seus ‘santinhos’ tem sido frequente desde então. É bem verdade que nem todos os candidatos sabem ainda fazer bom uso das mídias sociais. A falta de conhecimento, o despreparo e a falta de uma assessoria especializada impedem que os concorrentes tenham facilidade no manuseio dessas ferramentas. Especialistas em marketing político são categóricos em afirmar que estas eleições serão marcadas pela utilização em massa das redes virtuais na propaganda política.
Será através dos blogs, facebook, twitter, instagram e o whatsapp que muitos candidatos, que não têm recursos para visitar um município distante, esperam chegar aos eleitores durante a campanha eleitoral.
Pelo levantamento feito pelo blog Quarto Poder, até o momento, são poucos os candidatos que estão sabendo utilizar suas contas nas redes sociais para apresentar suas propostas ou interagir com os eleitores. O médico Carlos Martins (PT), ex-deputado estadual e que agora concorre ao cargo de deputado federal, por exemplo, lançou recentemente sua campanha nas redes sociais e tem obtido sucesso com seus seguidores e ‘amigos’ virtuais. Martins espera obter o mesmo sucesso nas urnas nestas eleições a exemplo do que ocorreu na eleição de 2010, quando recebeu 103.640 votos e virou primeiro suplente.
Carlos Martins foi um dos primeiros candidatos a deputado federal de Santarém a utilizar as ferramentas das redes sociais para se mostrar aos eleitores.
O vereador Dayan Serique (PPS), pedagogo e blogueiro, também tem se destacado nesta área. Contumaz no uso diário de seus perfis na internet, Serique tem aproveitado bem o espaço com seus seguidores. Diariamente, ele dispara mensagens, fotos de suas ações e apresenta propostas para possíveis e potenciais eleitores.
Seja pela internet ou pelo celular, o contato virtual com eleitor é importante neste início de campanha, sobretudo para debater propostas, aceitar sugestões e críticas. A previsão é que a partir de agosto, todos os candidatos passem a usar mais essas ferramentas e interajam mais com seus ‘amigos’.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autoriza propaganda no site do candidato ou do partido e por meio de encaminhamento de mensagem eletrônica, em blogs ou redes sociais, desde que a Justiça Eleitoral seja informada. Todo tipo de propaganda paga na internet está proibido, assim como em sites de pessoa jurídica ou de órgão do governo -- de forma paga ou gratuita. A resolução do TSE para as eleições deste ano dá direito à livre manifestação do pensamento pela internet e assegura o direito de resposta nas publicações.
O que diz a lei?
A resolução do TSE de número 23.404, em seu artigo 19, permite a propaganda eleitoral na internet após o dia 5 de julho da eleição (lei 9.504/97), artigo 57-A. A propaganda é permitida através de blogs, redes sociais, sites de mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo gerado ou editado por candidatos, partidos políticos e coligações ou de iniciativa pessoal natural.
Com a possibilidade da campanha na internet, vale ressaltar que o candidato com menos recursos tem uma ferramenta maravilhosa nas mãos. Se antes ele tinha apenas um minuto no rádio, sua exposição se multiplica na internet. Mas ele precisa seguir regras e o eleitor também.
Se antes os candidatos podiam criar apenas um site com o endereço terminado em ‘can.br’, agora ele pode montar páginas com domínios diversos (incluindo ‘com.br’ ou ‘com’), além de blogs, perfis em redes sociais, no microblog Twitter e em sites de vídeo como o YouTube.
Cadastro com dados de eleitores
O candidato poderá enviar mensagens (incluindo e-mails, mensagens instantâneas ou de texto) aos eleitores usando contatos do seu próprio cadastro, não de cadastros públicos ou privados.
Dicas sobre o bom uso das mídias sociais
1.Seja social: As mídias sociais permitem criar relacionamentos duradouros com uma legião de seguidores. Não se trata de invadir o Twitter ou Facebook com mensagens publicitárias, mas permitir que as pessoas se organizem e transmitam voluntariamente sua mensagem através delas. As mídias sociais permitem que você se apresente diretamente ao eleitorado, com um custo muito mais baixo e um impacto muito maior que o da publicidade tradicional. Lembre-se que o brasileiro já passa três vezes mais tempo na Internet que na televisão, e mais de 80% dos Internautas participam de alguma redes sociais.
2.Seja ágil: O celular é um sucesso inegável, e se tornou uma plataforma móvel para interação, navegação e envio de mensagens de texto. Assim é possível criar uma estratégia de e-mail marketing móvel, whatsapp ou SMS marketing, que mobilize os voluntários e o eleitorado na campanha. Não se trata de enviar mensagens não solicitadas para milhares de pessoas, mas sim de criar uma base de voluntários que pode ser acionada de forma ágil e barata.
3.Seja transparente: Criar um ambiente na Internet que permita ao eleitor acompanhar a campanha, contribuir para seu candidato, e interagir com o partido, leva naturalmente ao voluntariado, a transparência, e ao micro-financiamento.
4.Comece já: Nos novos tempos da Internet o volume de informações e a velocidade de troca são imensos. Portanto não adianta começar junto com seus concorrentes. Você deve começar antes de todos, quando ninguém pensa ainda sequer em planejar ações.
5.Seja contínuo: Não seja uma onda, seja um rio. A continuidade das relações e das atividades é fundamental para o crescimento e para a manutenção de relacionamentos duradouros. Os partidos aparecem esporadicamente, e os candidatos, que não estão no poder, só aparecem durante as campanhas. Criar um movimento contínuo, que junte os eleitores e voluntários em torno de suas ideais, e na sua luta, ajuda a criar uma base forte e sólida.
6.Profissionalismo: No staff é sempre bom contar com profissionais do ramo publicitário ou jornalismo. São essas pessoas que darão expansão às suas propostas através de blogs, sites e portais de notícias.
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