Geral
À deriva
Depois da saída do líder que se ufanava de não conhecer o verbo "abandonar" (denunciando acusadoramente os que noutros partidos tinham "fugido" na sequência de derrotas políticas), parece que nenhum dirigente do CDS está disponível para tomar o leme do partido, mesmo os que antes das eleições não se eximiram a figurar na ridícula encenação de uma suposta equipa governativa. Compreende-se: ninguém está pronto para sacrificar a sua confortável vida profissional ou empresarial ao serviço da liderança do partido, numa travessia de deserto previsivelmente muito duradoura. Será que depois do falhanço do projecto Portas, o CDS voltou ao ciclo da luta pela sobrevivência?
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Deontologia Sindical
Nos termos da Constituição, os sindicatos são independentes dos partidos políticos e sempre defendi que isso implica incompatibilidade entre cargos sindicais e cargos em partidos políticos. Pela mesma razão, parece-me óbvio que o exercício...
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Eleições Angolanas (2)
A cobertura das eleições angolanas por vários media portugueses revelou episódios pouco edificantes. Assim, por exemplo, foi dado destaque a uma suposta declaração bombástica da chefe da equipa de observadores da UE, segundo a qual as eleições...
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Fugas
«A saída de Guterres do Governo tem sido sistemáticamente apelidada de fuga. São os adversários políticos, são os opinadores (ainda não entendi muito bem a fixação de António Barreto), enfim quase todos. Só não se fala da saída de Durão...
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Debates Socialistas
É de louvar que os socialistas tenham decidido travar perante a opinião pública os debates sobre a eleição do próximo líder do Partido, na sequência da súbita saída de Ferro Rodrigues, após o desenlace da crise política que terminou na nomeação...
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Mais Uma Vítima Do Iraque?
Acumulam-se na Grã-Bretanha os rumores sobre a possível saída de Blair do Governo e da liderança do Partido trabalhista antes das próximas eleições gerais - previstas para o próximo ano -, no seguimento de repetidas sondagens que o dão como peso...
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