A Folha sentiu a bordoada
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A Folha sentiu a bordoada


Por Altamiro Borges

Seis dias após o início da distribuição nas livrarias do livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro, finalmente a Folha resolveu comentar a obra – que já vendeu 30 mil exemplares e tem mais 50 mil no forno. Em mais este grotesco episódio, a velha mídia, monopolizada, partidarizada e paquidérmica, perdeu a batalha para a blogosfera e as redes sociais.



Ao reconhecer a bordoada, o artigo editorializado da Folha mais parece uma peça de defesa dos tucanos, acusados no livro por lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito no processo de privatização no triste reinado de FHC. O artigo procura, com as suas repetições enfadonhas, desqualificar e criminalizar o jornalista Amaury Ribeiro, um dos mais premiados repórteres do Brasil.

Narcotráfico, prostituição ou privataria?

“Livro aponta transações financeiras em paraísos fiscais sem exibir provas de ligação com privatizações no governo FHC. Acusado de montar central de espionagem com o PT, autor diz que não fez nada ilegal para obter informações”, afirma logo na abertura. José Serra, principal personagem do livro, é inocentado; e Amaury Ribeiro é condenado sumariamente.

“O livro sustenta que amigos e parentes de Serra mantiveram empresas em paraísos fiscais e as usaram para movimentar milhões de dólares entre 1993 e 2003, mas não oferece nenhuma prova de que esse dinheiro tenha relação com as privatizações”, ataca a Folha serrista. As 120 páginas de documentos oficiais, porém, comprovam o desvio de fortunas. De onde veio a grana? Do tráfico de drogas e armamentos, da prostituição, do “terrorismo” ou do assalto ao patrimônio público nas privatizações?

Censura foi quebrada

“O livro não exibe prova de que a transação tenha algo a ver com Serra e a privatização”, insiste. Ele até cita familiares e amigos do ex-governador paulista, como a irmã Verônica Serra, o cunhado Gregório Preciado, o tesoureiro de suas campanhas, Ricardo Sérgio, e o “banqueiro” Daniel Dantas. Mas evita comentários, o que não é comum na Folha, que costuma julgar e condenar.

No final, a Folha dá espaço ao “outro lado”. Serra esbraveja que o livro é uma “coleção de calúnias”, obra do “crime organizado fingindo ser jornalismo”. Já outros mencionados no livro preferem “não comentar”. Demorou, mas finalmente a Folha admitiu a existência do livro. O artigo é uma peça de defesa dos tucanos, mas é positivo. A operação “não notícia” foi quebrada.




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