A herança da Santana Lopes
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A herança da Santana Lopes


"A economia portuguesa à beira de nova recessão" -- tal é manchete de hoje do Jornal de Negócios.
Depois de ter recuado mais de 1% no terceiro trimestre do ano corrente, os indicadores económicos disponíveis apontam para a continuação do recuo no quarto trimestre, que agora termina, o que caracteriza tecnicamente uma nova recessão (dois trimestres consecutivos com crescimento negativo). Ainda mais grave do que a recessão é a irresponsável lenga-lenga da "retoma", que Santana Lopes e os seus apaniguados insistem em vender aos portugueses, contra todas as evidências, e ainda mais o criminoso anúncio do "fim da austeridade", decretado há poucas semanas pelo primeiro-ministro, a acompanhar os levianos sinais de descida dos impostos pessoais e as promessas de aumento do poder de compra.
Eis a herança da coligação: nem consolidação orçamental nem retoma económica. Só sobrou a demagogia, a leviandade e a desonestidade política. Tal é a verdadeira marca da coligação governamental e, em especial, do seu presente líder: incompetência, irresponsabilidade e descrédito. É isso que está em causa nas próximas eleições.




- Negação
Francamente, fora a fidelidade ao mito da "espiral recessiva", não sei qual a vantagem política em negar os sinais de retoma económica, a qual aliás sucede apesar do Governo e não por mérito das suas politicas, que só prolongaram a recessão para...

- Custo Excessivo
Para quem, como o autor destas linhas, nunca alinhou com as teorias de uma contínua "espiral recessiva", não causam surpresa os dados divulgados sobre a interrupção da queda do produto, anunciando uma possível, e bem-vinda, retoma económica. Como...

- Notícias Da Crise
É oficial o fim da crise: a contracção da actividade económica terminou. A retoma está aí. As medidas de socorro dos Estados e da UE resultaram. Tal como surpreendeu a velocidade da recessão, agora surpreende a rapidez da inversão do ciclo da...

- Notícias Da Crise
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- Confirmação
Tal como se temia, a economia portuguesa só cresceu 1% no ano passado e, pior do que isso, esmoreceu nos dois últimos trimestres, com crescimento de 0,9% no 3º trimestre e apenas 0,6% no 4º trimestre. A prometida "retoma" assemelhava-se portanto a...



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