A Inteligência dos Animais & A Ignorância da Raça Humana
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A Inteligência dos Animais & A Ignorância da Raça Humana



Ele foi - aparentemente, abandonado pela mãe. Tinha doze semanas de idade. Ele vivia em um Santuário de Animais, na China - a Ilha Meilinding, província de Goangdong. Foi resgatado por biólogos que o levaram para um hospital de animais. Mas o macaquinho estava deprimido. Isso, porém - foi superado quando foi acolhido como amigo por um pombo branco. Agora, o pequeno orfão está recuperado. DAILY MAIL, 2007.


MUNDO ANIMAL. Os animais são inteligentes. Muito mais do foi pensado em um passado recente. E sua inteligência não é mecânica nem condicionada a experiências limitadas à esfera do institnto. A Ciência contemporânea tem feito surpreendentes descobertas sobre esse assunto. 

Com espanto, os pesquisadores têm constatado que os animais são capazes de manifestações de entendimento consideradas complexas, como a autoconciência, o pensamento abstrato, a capacidade de obter, acumular e relacionar novos conhecimentos, produzir cultura, manifestar afeto e senso de solidariedade não somente com seus ssemelhantes mas, também, com indivíduos de outras espécies, incluindo o Homem.

E para isso, os animais não precisam ter, necessariamente, estruturas cerebrais iguais às humanas. Os golfinhos, por exemplo, possuem uma rede de conexões neurais completamente diferente daquele encontrada nos primatas, especialmente no neocórtex, centro de funções mais elaboradas como o raciocínio e o pensamento consciente.

A relação biológica-evolucionária dos golfinhos com seres humanos é, de fato, muito antiga. Remonta cerca de 95 milhões de anos, quando, provavelmente, as duas espécies tiveram um ancestral comum. Mas no que diz respeito à inteligência, muitos pesquisadores afirmam que os golfinhos são mais próximos dos Homens do que os primatas mais evoluídos.

O neurocientista da Emory University, especialista na pesquisa sobre golfinhos, Lori Marino, afirma: Estes mamíferos aquáticos, compreendem o conceito de zero e outras abstrações. Fazem tudo o que chimpanzés e bonobobos podem fazer. 

Podem reconhecer a si mesmos em um espelho e têm senso de identidade social. eles sabem quem são e também sabem onde estão e a que grupo pertencem. Eles interagem com outros golfinhos compreendem questões de saúde e sentimentos de seus semelhantes tão rapidamente como se estivessem conectados online, em tempo real, uns com os outros.


Outro cientista, o pesquisador da University Duke, Brian Hare estuda bonobobos e conta: Algumas espécies têm habilidades de inteligência incríveis. Entre os cães, por exemplo, é notável sua extraordinária capacidade de observar os seres humanos, aprender sobre eles e compreender suas formas de comunicação não somente a fala, mas, também, a linguagem do corpo humano. Brian está em vias de publicar um livro sobre este tema: The Genius of Dogs.

Em 2006, o Primate Institute Research da University of Kioto - Japão, realizou um estudo intitulado Working Memory of Numerals in Chimpazees (Trabalhando a Memória dos Números em Chimpanzés), conduzido pelos cientistas Sana Inoue e Tetsuo Matsuzawa. Utilizando uma toutch screen (tela sensível ao toque) jovens chimpanzes demonstram que conseguem memorizar nove números muito mais rápido e com precisão superior que à média dos adultos humanos.



A cada ano de pesquisa, cresce a evidência de os animais são mais inteligentes e mais sociais do que já foi pensado, especialmente no caso dos primatas, mais fáceis de serem experimentados e analisados.

Os elefantes são outro exemplo da inteligência, até pouco tempo, insuspeitada dos animais: Eles têm empatia mútua evidente. Ajudam-se, trabalham juntos,como em um caso emblemático, registrado, no qual dois elefantes se uniram para resgatar um terceiro que tinhacaído em um poço.



A SELVAGERIA DO SERES HUMANOS

Essas decobertas são maravilhosas porém, têm um aspecto triste que compromete negativamente a espécie humana: a descoberta da inteligência superior dos animais e além, de sua dimensão emocional, noética, enfatiza a crueldade do homens, que ao longo de milênios têm tratado diferentes espécies de animais como bestas de carga, mera comida ou brinquedos, com os quais se divertem chamando-os de "bichos de estimação", prendendo-os em gaiolas, coleiras domésticas ou expondo-os em jaulas de zoológicos, usando-os para extravasar sua raiva ou como instrumentos de sua própria ferocidade e violência, preenchendo com estas criaturas seu grande vazio existencial. 

E - ainda, diante de qualquer adversidade material, (quando ficam sem dinheiro ou porque seu filhinho "sem-noção-mal-educado" provocou o animal até que ele reagisse) - as pessoas não hesitam em abandonar seus animais de "estimação", na rua ou em instituições que, para os bichos não passam de lares estranhos. 

Os "macacos-pelados-humanos" fazem isso simplesmente porque aquele animal passou a ser uma "despesa supérflua". Ou pior, quando esses bichos de estimação adoecem, permitem que definhem até a morte sem assistência médica (porque custa caro) ou, mais uma vez, abandonam-os à própria sorte, nas ruas, porque, os humanos, tão sensíveis, não aguentam ver o quadro triste que é um bicho doente.

Hipócritas! Não estimam bicho algum. Estimam, as vezes, apenas a si mesmos e desprovidos de qualquer respeito pela vida, usam os animais para satisfazer necessidades de todo tipo, desde à sua carência afetiva até seus instintos mais torpes que esta editoria abstem-se de mencionar.


E.. NÃO. Não foi por falta de aviso ou conhecimento. Como se diz naCiência do Direito: O desconhecimento da Lei não é argumento que justifique o crime. Porque a Lei é pública, disponível para quem quiser tomar conhecimento dela. 

Há milênios, sábios budistas, hinduístas, cristãos entre outros têm condenado todas as práticas de abuso contra animais, começando pelo seu abate para servir aos estômagos dos homens.

Os ocultistas, descente, que jamais abdicam da ética - sabendo que os homens ainda não desceram completamente das árvores, ainda não saíram das cavernas, ponderam que a dieta animal, em muitos casos - talvez não possa ser suspensa completamente. 

Por esse motivo, quando o assassinato de um animal se faz necessário para alimentar pessoas, esse ocultistas ensinam a prática da consagração que consiste em uma técnica, que os leigos chamam ritual, cujo objetivo é promover a separação da alma do animal, do espírito do ser do seu corpo físico antes que seja perpetrado o golpe mortal.

Pela mesma razão, os cristãos, até hoje, mesmo sem saber porquê, são ensinados a consagrar a comida antes de começar a comer, pedindo ao Criador de Todas as Coisas que purifique o alimento antes de seu consumo. 

Mas para a maioria dos apressados e ocupadíssimos cidadãos dessa pós-modernidade; para estes, sim, que são menos que animais, preocupados em pagar a prestação do abadá do carnaval do ano que vem, essas idéias não passam de bobagem. Sendo assim, depois de tudo isso, que tentem ter um bom apetite. Meditemos...

FONTES 
Complex thinking goes beyond primates: Dolphins understand zero, elephants rescue each other.
WASHINGTON POST, publicado em 25/06/2012.
[http://www.washingtonpost.com/politics/complex-thinking-goes-beyond-primates-dolphins-understand-zero-elephants-rescue-each-other/2012/06/24/gJQAEPDZzV_story.html]
The abandoned monkey who has found love with a pigeon.
DAILY MAIL, publicado em 27/09/2007.
[http://www.dailymail.co.uk/news/article-481601/The-abandoned-monkey-love-pigeon.html]





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