A UE face à tragédia no Mediterrâneo
Geral

A UE face à tragédia no Mediterrâneo


A União Europeia sabe o que tem a fazer para parar a tragédia, mas continua dividida, sem solidariedade, sem liderança capaz 
(...)
Vergados a teses demagógicas e populistas assentes na ilusão de uma Europa fortaleza, os Chefes de Estado e de Governo da União Europeia acabam por fazer o jogo de redes criminosas e terroristas, alimentando-lhes o negócio da traficância humana: podiam retirar-lhes a base, o lucro, se abrissem vias legais para a migração. É o que há muito recomenda o Parlamento Europeu, pedindo uma Política Comum de Imigração - que, de resto, servirá  os interesses da própria Europa, bem necessitada da contribuição rejuvenecedora dos migrantes. 
(...)
O PE há muito que recomenda também uma Política Comum de Asilo, como pede o ACNUR 
(...)
A UE podia e devia há muito ter uma acção coordenada, articulando as Marinhas e Guardas Costeiras numa operação da Política Comum de Segurança e Defesa para salvar vidas no Mediterrâneo e apanhar e julgar os traficantes.
(...)
As vagas de  imigrantes e refugiados estão relacionadas com o crescendo do terrorismo, de conflitos, guerras, opressão e miséria, por sua vez fomentados pela má governação que políticas europeias sustentam, por acção e omissão. Por exemplo, na Etiópia (..) em Gaza (..) na Líbia. Por omissão, por falta de coordenação europeia, a UE ajudou a entregar a Líbia ao caos e aos terroristas.
(...). É preciso que o problema seja encarado como problema europeu, que respeita a todos e exige resposta solidária, em vez de ser deixado a gerir exclusivamente pelos Estados Membros da UE que, por causa da geografia, estão mais expostos, como  Itália, Malta, Grécia. 
(...)
O que falta é mobilização e coordenação estratégica: falta-nos Europa, num problema que nenhum Estado Membro pode resolver sozinho. Precisamos de mais Europa. Precisamos de liderança europeia."

(Extracto das notas para a minha crónica de hoje, no Conselho Superior, ANTENA 1, transcritas na íntegra na ABA DA CAUSA aqui http://aba-da-causa.blogspot.be/2015/04/a-ue-face-tragedia-no-mediterraneo.html)




- A Questão Não é A Grécia...
"O problema não é a Grécia, está longe de o ser e nunca o foi. Nem sequer é o euro,  que era sobretudo um instrumento politico para integrar mais a Europa. O problema é a Europa, esse projecto politico: como lembrou o Presidente Hollande, na...

- A Crise Na Grécia Pode Destruir A Ue
"...Portugal e Grécia estão ligados por um cordão umbilical chamado União Económica e Monetária. Que, tal como está, não funciona. A emergência de dois controlos de capitais, dentro da zona €, em apenas dois anos, mostra-o. Em 2013 com...

- Falta-nos Europa No Mediterrâneo!
"Foi aqui dito pelo representante da Amnistia Internacional o que a UE precisa de fazer urgentemente para assumir obrigações legais e morais e travar a crise humanitária que está a transformar o nosso Mar Mediterrâneo num cemitério.1o. - Abrir...

- Conselho Europeu: Nem Sequer A Face Da Europa Salva...
Os Chefes de Estado e de governo da União Europeia que se reuniram em Bruxelas na semana passada, de emergência, deram uma resposta curta, insuficente e decepcionante para impedir que o Mar Mediterrâneo continue a tornar-se num monumental cemitério.(...)...

- "ultima Oportunidade" Para A Europa
A entrada em funcionamento da nova Comissão Europeia pôs termo a dez anos de Durão Barroso a enfraquecer a União Europeia, e a Comissão, em particular.  ...A ver vamos se a Europa se recentra nas pessoas, se a União volta aos carris da integração...



Geral








.