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A visita da verdade - ANA DUBEUX
CORREIO BRAZILIENSE - 28/07
Ao longo da última semana, durante a Jornada Mundial da Juventude, algumas evidências prevaleceram. Cito duas: o Brasil está parando, do ponto de vista da mobilidade urbana, e a Igreja Católica está de fato num caminho de aproximação com os fiéis.
Sobre a primeira, não há muito o que dizer, só a lamentar. Era previsível que o Rio de Janeiro não conseguisse prover o imenso contingente de fiéis do básico: o transporte público. Diga-se, de passagem, nenhuma cidade brasileira estaria em condições de garantir o acesso de uma multidão desse tamanho a um esquema eficiente de mobilidade, o que é muito preocupante quando os importantes eventos esportivos - as Olimpíadas e a Copa do Mundo - se avizinham. Isso é uma surpresa? Não é. Mas é o aviso mais estridente dos últimos tempos de que haverá um colapso nos sistemas de transporte e no trânsito do Brasil - e não só em períodos de grande fluxo de turistas. Se nada for feito urgentemente, o direito de ir e vir do brasileiro e de seus visitantes, já tão comprometido, será simplesmente negado.
Tirando o problema de infraestrutura, resta avaliar visita do papa Francisco pelo mais importante: a renovação da fé. Para a maioria católica brasileira e de todo o mundo, Francisco demonstrou concretamente o que os analistas do Vaticano e os primeiros sinais de seu pontificado já previam: o desejo de voltar a Igreja Católica para os seus fiéis. Sair dos muros do Vaticano e olhar nos olhos, abraçar, beijar, consolar e abençoar crianças, velhos e, sobretudo, jovens.
Com discursos e homilias simples e ao mesmo tempo intensos, Francisco pregou o não consumismo, o não materialismo, a não desilusão, a esperança. Condenou o abandono dos pobres e excluídos, insistiu na luta contra a corrupção, relembrou chagas brasileiras, como a chacina da Candelária, abençoou a família, lembrando a importância dos avós e da troca de experiência entre as gerações.
Francisco não se furtou a dizer que entendia a decepção em relação aos erros da Igreja e perdoou os erros alheios. Ainda que seja verdade que o catolicismo tenha sofrido os efeitos do distanciamento da Igreja, também é a pura realidade que a visita do papa recuperou algumas máximas de Jesus Cristo, que nunca se perderam, entre elas, a humildade. Sejamos gratos pela semana iluminada por Francisco.
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