“Lola, flor, me mande uma lista das coisas que você gosta (ou dos fotógrafos que você admira, ou o espírito que você quer dar ao blog) que eu tento fazer um cabeçalho legal pra você, ok?” Suzana
Decidi responder a Suzana neste espaço pra que talvez mais gente se anime a fazer um cabeçalho pro meu bloguinho. Quem me conhece do Lost Art sabe que lá eu tinha um – bom, não sei se era um cabeçalho, mas era uma página de abertura – bem legal. Foi meu irmão que fez. Ele pegou uma foto antiga que tinha, alguma foto de uma sala de cinema, e fez a montagem. Só que, fora ele não me autorizar a ficar com o cabeçalho que ele havia criado (eu também não pedi), o meu bloguinho de agora não é apenas sobre cinema. Claro que esta é uma parte importantíssima na minha vida. No entanto, quem acompanha todos os posts sabe que eu tô escrevendo sobre muitos assuntos, como feminismo, política, aceitação do corpo, consumo, animais, maridão... e cinema.A Ju me enviou um banner muito fofo que fez. Gostei e agradeço de coração, mas tá um pouquinho sem movimento. Talvez tenha que usar alguma foto minha como pano de fundo. Não tenho certeza. Mas, pra quem quiser tentar, todas as fotos minhas que tenho, no momento, estão no orkut. Ou aqui no blog. Desculpem, sei que este não foi um briefing muito específico, mas é que também não sei ao certo o que quero. Só quero um cabeçalho chamativo, dinâmico e bonito que faça as pessoas ficarem no blog, pra que possamos viver felizes para sempre. Só.
“Me diga uma coisa, do que irá sentir falta dos USA? E quais os lugares que você visitou por aí?” Cavaca
Sobre as coisas que irei sentir falta, vou fazer um post mais pra frente (junto com as coisas que não irei sentir falta). Já tava nos meus planos. Os lugares que visitei por aqui não foram muitos. Fui a Washington DC, Chicago (foto) e Nova York. Escrevi sobre essas experiências aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
“Uma pergunta de cunho pessoal: considerando seu relativo desprezo aos EUA, por que, no meio de tantos idiomas existentes, você foi logo escolher aprender e lecionar a língua inglesa? Sei que outros países falam inglês além dos Estados Unidos, mas a Inglaterra também não é flor que se cheire. Sem falar que as demais nações que falam inglês são todas colonizadas por eles, inclusive a Austrália. Existe aí uma certa relação de amor e ódio, hein?” Zero Cool
Como diria Jack o Estripador, vamos... pular os clichês: eu não tenho desprezo pelos EUA. Gosto daqui e gosto da imensa maioria dos americanos, embora algumas ações do país sejam deploráveis (tipo essa mania de invadir outras nações, sabe?). E gosto muito do idioma inglês, que considero mais fácil que outras línguas. Isso dos verbos não mudarem, de não haver listas e mais listas de conjugação verbal (só existe um verbo com dois passados, e é o to be, que tem was e were), facilita demais a vida das pessoas que querem aprender inglês. Assim como a falta de gênero das palavras. É só the table, não a mesa ou o mesa (repare como isso é terrivelmente complicado pra quem tá tentando aprender português). Okay, tem as preposições, que eu odeio e quero que morram. E tem a grafia das palavras (spelling), que não é nada fácil, mas ao menos eles não usam acentuação. E há todo um vocabulário extenso, e sons alienígenas como o famigerado th. Porém, no geral, acho que devemos agradecer que a China ainda não domina o mundo e não precisamos todos aprender chinês. Inglês é uma língua bastante simples. E mesmo pra quem não gosta de inglês, aprender ou não a língua meio que deixou de ser uma opção já faz um tempinho. Hoje, 70% das pessoas que falam inglês não são falantes nativos do inglês. O que não quer dizer que devemos abandonar a nossa querida língua portuguesa, de jeito nenhum. Mas o que há de errado em saber falar mais de uma? Sei lá, ser monoglota é algo tão, tão... americano.
Também não sei se tive muita opção. Meus pais me puseram pra aprender inglês aos oito ou nove anos. E em seguida me puseram pra estudar numa escola americana em São Paulo, e lá tudo era em inglês. Décadas depois, quando tive que rever matemática básica pra ensinar crianças no meu estágio da Pedagogia, suei pra aprender matemática brasileira. Em inglês é diferente. Até a barrinha de divisão nas operações fica do outro lado.
A primeira parte da seção de perguntas tá aqui.