Em visita ao Rio Grande do Sul, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou nesta segunda-feira (10) que o cenário ainda é adequado para o partido compor chapa com o PT nas eleições de outubro, quando a presidente Dilma Rousseff deve disputar a reeleição. Questionado sobre a recente crise da sigla com o Planalto, ele admitiu que "um ou outro irá se opor" mas ressaltou o que considera solidez na parceria.
"Estamos conversando muito adequadamente. É uma aliança muito sólida. As conversas que tive ontem à noite e hoje com as lideranças do PMDB revelam a solidez da nossa aliança, por mais que se diga que tem embaraços", afirmou Temer, referindo-se a uma reunião da presidente com peemedebistas mais cedo nesta segunda (10) no Palácio do Planalto. "Acho que está garantida", completou, quando questionado sobre a chance real de aliança com petistas.
Temer participou da inauguração do 15ª Expodireto, no Norte do Rio Grande do Sul.
A sigla reclama da demora da presidente Dilma Rousseff em realizar a reforma ministerial, critica o não cumprimento de compromissos quanto à liberação de recursos de emendas parlamentares e quer maior diálogo sobre as alianças regionais com o PT nas eleições de outubro.
A legenda também reclama que não é chamada a participar de decisões do Executivo e de lançamentos de programas do governo federal, o que fortalece candidaturas no pleito deste ano.
Um dos episódios que acirraram o atrito foi a criação do chamado "blocão". Sete partidos da base aliada, liderados pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), se uniram para criar o grupo com o objetivo de pressionar o Palácio do Planalto e ampliar o poder de negociação com o Executivo.
Criticado por petistas, que o consideram na oposição, Eduardo Cunha é apontado como principal personagem da crise. Na reunião com peemedebistas, Dilma não o convidou, o que foi visto por peemedebistas como uma tentativa de isolar o parlamentar. Antes, de madrugada, ele escreveu no Twitter que a tentativa do Palácio do Planalto de excluí-lo das negociações com a legenda significa "isolar" toda a bancada do PMDB.
"Estamos conversando muito adequadamente. É uma aliança muito sólida. As conversas que tive ontem à noite e hoje com as lideranças do PMDB revelam a solidez da nossa aliança, por mais que se diga que tem embaraços", afirmou Temer, referindo-se a uma reunião da presidente com peemedebistas mais cedo nesta segunda (10) no Palácio do Planalto. "Acho que está garantida", completou, quando questionado sobre a chance real de aliança com petistas.
Temer participou da inauguração do 15ª Expodireto, no Norte do Rio Grande do Sul.
A sigla reclama da demora da presidente Dilma Rousseff em realizar a reforma ministerial, critica o não cumprimento de compromissos quanto à liberação de recursos de emendas parlamentares e quer maior diálogo sobre as alianças regionais com o PT nas eleições de outubro.
A legenda também reclama que não é chamada a participar de decisões do Executivo e de lançamentos de programas do governo federal, o que fortalece candidaturas no pleito deste ano.
Um dos episódios que acirraram o atrito foi a criação do chamado "blocão". Sete partidos da base aliada, liderados pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), se uniram para criar o grupo com o objetivo de pressionar o Palácio do Planalto e ampliar o poder de negociação com o Executivo.
Criticado por petistas, que o consideram na oposição, Eduardo Cunha é apontado como principal personagem da crise. Na reunião com peemedebistas, Dilma não o convidou, o que foi visto por peemedebistas como uma tentativa de isolar o parlamentar. Antes, de madrugada, ele escreveu no Twitter que a tentativa do Palácio do Planalto de excluí-lo das negociações com a legenda significa "isolar" toda a bancada do PMDB.