Acordos com a China vão rumo à modernidade - EDITORIAL CORREIO BRAZILIENSE
Geral

Acordos com a China vão rumo à modernidade - EDITORIAL CORREIO BRAZILIENSE


CORREIO BRAZILIENSE - 20/07

Os 40 anos de relações bilaterais Brasil-China mereceram comemoração de gala. Em encontro com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, o líder máximo do gigante asiático, Xi Jinping, assinou 32 acordos de cooperação, entre os quais sobressai a venda de 40 aeronaves e 20 jatos da Embraer. A transação, que envolveu o item mais sofisticado da pauta de exportações nacionais, atingiu o montante de US$ 2,9 bilhões.
Também merece destaque a retirada do embargo à carne bovina brasileira imposto em 2012, depois do registro de um caso isolado de vaca louca no Paraná. A retomada das compras implica dois avanços. De um lado, o reconhecimento da qualidade do produto verde-amarelo. De outro, o aumento das exportações de carne em torno de 20%. Traduzido em cifras, o valor do negócio oscila entre US$ 800 milhões e US$ 1,2 bilhão.

Não só. Estão previstos investimentos em setores estratégicos, como energia e petróleo. Xi Jinping ofereceu fundos e linhas de crédito. São US$ 35 bilhões destinados não só ao Brasil, mas também à América Latina para levar avante projetos sobretudo de infraestrutura.

No âmbito privado, 22 acordos incrementarão as relações comerciais entre as duas nações. O Banco do Brasil, por exemplo, marcará presença em Xangai, cidade cuja modernização da zona franca deve servir de exemplo para o mundo. Além de abrir-se para o setor serviços, a área especial modernizou a burocracia (uma empresa se instala lá em 24 horas) e os trâmites bancários.

Em breve, a mais importante cidade chinesa será o maior centro mundial de comercialização de commodities - a ser feita em yuan. O yuan caminha, assim, para se tornar moeda de troca no comércio internacional. Ocupará o lugar que, até há pouco, se pensava fosse destinado ao euro.

Os acertos sino-brasileiros, que somam US$ 30 bilhões, vão ao encontro da tendência internacional. Ao se tornar eixo do mundo, o Pacífico promove deslocamento de interesses. Os Estados Unidos retiraram parte da frota do Mediterrâneo para instalá-la na Ásia. Novo canal, que rivalizará com o do Panamá, ligará o Caribe ao Pacífico passando pela Nicarágua. A América Latina participa do movimento por meio da Aliança para o Pacífico, que engloba Chile, Peru, Colômbia e México. Os países do Mercosul precisam acompanhar a onda. O Brasil parece ter-se dado conta do atraso.




- Fora Da Rede - MÍriam LeitÃo
O GLOBO - 18/02 Um mistério ronda o comércio externo brasileiro. Por que as exportações não vão elevar o PIB, se o real está mais fraco e o mundo vai crescer mais? O ceticismo sobre o impacto positivo do câmbio e do crescimento mundial no comércio...

- O Mundo Fala, O Brasil Se Cala - ClÓvis Rossi
FOLHA DE SP - 13/11 Proliferam, mundo afora, acordos comerciais até entre rivais, enquanto o governo Dilma se omite Reuniões de cúpula como a do G20, neste próximo fim de semana, servem sobretudo para falar de negócios entre os governantes. Pena...

- Negócio Da China - Editorial Folha De Sp
FOLHA DE SP - 09/11 Foi pouco proveitosa a reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível, principal fórum bilateral para negociações, sobretudo comerciais, entre Brasil e China. A comitiva encabeçada pelo vice-presidente Michel Temer fracassou...

- A Receita Para O Fracasso Comercial Do Brasil - Roberto Freire
BRASIL ECONÔMICO - 07/06 Equívocos em série cometidos pelos governos do ex-presidente Lula e de Dilma Rousseff vêm penalizando as relações comerciais do Brasil com outros países. Por preconceito ideológico e uma estratégia desastrada que desprezou...

- Aliança Para O Futuro - Rodrigo Botero Montoya
O GLOBO - 28/05Os governos de México, Peru, Chile e Colômbia puseram em marcha a Aliança do Pacífico, um novo esquema de integração aberto ao comércio mundial, com ênfase nas relações com a Região Ásia-Pacífico. Costa Rica e Panamá manifestaram...



Geral








.