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arifas de energia podem aumentar até 40%
Reajuste está bem distante do que previu o Banco Central, responsável por manter os preços sob controleAs tarifas de energia podem subir até 40% em média este ano para compensar o fim dos repasses do Tesouro Nacional para o setor e a redução de subsídios anunciada no dia 13. O custo do "realismo tarifário" foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e apresentado à presidente Dilma Rousseff durante a reunião feita na segunda-feira (12) com os ministros Eduardo Braga, de Minas e Energia, e Joaquim Levy, da Fazenda.
No encontro, a presidente decidiu abandonar o pilar do "novo modelo do setor elétrico", criado pelo próprio governo em 2012, que foi baseado em subsídios do Tesouro Nacional à tarifa de energia. A ordem agora é que os custos sejam repassados às contas de energia de todos os consumidores, mesmo depois de a presidente dizer durante a campanha eleitoral que não faria um "tarifaço".
O percentual de 40% é uma média do que deve acontecer com as tarifas no setor. Isso quer dizer que em muitos mercados os reajustes serão ainda mais elevados, enquanto em outras regiões o percentual pode acabar sendo mais baixo. O aumento final dependerá também da revisão dos subsídios que o governo já anunciou e que pode reduzir os gastos do setor.
O impacto sobre o IPCA, índice usado como referência pelo governo para a meta de inflação, não será desprezível. Indicadores usados pelo setor privado mostram que a inflação de 2015 pode subir em cerca de 1,2 ponto percentual por causa da correção nos preços da energia.
O novo cenário de aumento das tarifas de energia está bem distante do que previu o Banco Central (BC), responsável por manter os preços sob controle. No último relatório de inflação, de dezembro do ano passado, ele projeta um aumento de 17% nas tarifas de energia, bem abaixo do que foi estimado nas discussões do governo. Usando esse percentual como referência, o BC projetava uma inflação apertada para este ano: 6,1%, o que quer dizer que o realismo tarifário colocará mais pressão sobre a inflação e sobre a política de juros do BC.
Fonte: Valor Econômico Online
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