As industrias no Vale do Paraíba demitiu mais de 4 mil trabalhadores em 2014
Geral

As industrias no Vale do Paraíba demitiu mais de 4 mil trabalhadores em 2014


A indústria no Vale do Paraíba fechou 4,4 mil postos de trabalho em 2014. Isso é o que revelou a pesquisa de nível de emprego na indústria da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp) divulgada nesta quinta-feira (15).
Segundo o levantamento, as regiões de São José e Taubaté tiveram desempenho negativo na geração de empregos no setor. A retração nas oito cidades da regional de São José foi de -3,46, índice pior que o de 2013, em que desempenho foi de - 2,62. Na regional de Taubaté, que inclui 28 municípios, a queda foi de -4,49, superior ao índice de -1,31 em 2013.
Em 2014, a regional de São José fechou 1.850 postos de trabalho na indústria e 2.550 foram fechados na regional de Taubaté de janeiro a dezembro.
Em todo Estado, a indústria demitiu quase 128,5 mil trabalhadores no ano passado, o que representa o pior desempenho dos últimos oito anos. Somente em dezembro, a indústria paulista demitiu 40 mil pessoas. O pior desempenho foi da região de São Carlos.Na região, o último mês respondeu pelo fechamento de 850 vagas na indústria - quase 20% do total de demissões no ano no setor.
Setores
Na regional de São José, as variações mais negativas foram nos setores de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-3,49%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,69%); veículos automotores e autopeças (-0,33%) e produtos de borracha e de material plástico (-0,19%).
Na regional de Taubaté, os piores desempenhos foram também de veículos automotores e autopeças (-2,02%); produtos alimentícios (-2,79%); metalurgia (-0,99%) e produtos químicos (-1,48%).
De acordo com o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Luiz Carlos Prates 'Mancha', em todo o país, a indústria automotiva demitiu cerca de 12,4 mil trabalhadores e o Estado de São Paulo concentra a maioria das demissões.
"As empresas aproveitam esse momento de retração da economia para alegar a necessidade de reestruturação e demitir. Em São Paulo estão os salários mais altos, então é onde as montadoras aproveitam para reduzir os quadros", disse ao G1.
Ele defende a criação de uma legislação que regule a manutenção dos empregos no setor. "Um setor que recebeu tantos incentivos e subsídios, não pode demitir assim", defendeu.
Projeção
Em Taubaté, o gerente do Grupo Executivo Industrial do município, Gutemberg Ramos, disse que para 2015 o governo deve continuar a adotar a política de incentivos fiscais para atrair empresas e gerar empregos.
"Os incentivos são isenção de ISS, IPTU e a doação de áreas para atrair novas empresas. Em 2015, devem se instalar na cidade a Pan-Metal e a Itakar, que prestam serviço para a Embraer, a Campo Limpo Reciclagem e a norte-americana Sikorsky, fabricante de helicópteros de uso militar. Buscamos fortalecer diversos segmentos para manter a cadeia produtiva na cidade", afirmou Ramos ao G1.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de São José dos Campos, Sebastião Cavalli, foi procurado para comentar o assunto, mas não atendeu até a publicação desta reportagem.
fonte:http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2015/01/industria-demite-44-mil-trabalhadores-em-2014-no-vale-aponta-ciesp.html




- Volks De Taubaté Sp Anuncia O Fechamento Do Terceiro Turno, 1,4 Mil Trabalhadores Seriam Atingidos
O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté informou que negocia medidas para minimizar os impactos do possível fechamento de um turno de produção na unidade da Volkswagen na cidade. Segundo o sindicato, cerca de 1.400 funcionários seriam afetados pela...

- Industrias De Sjc Corta Vagas, Sindicato Reivindica Aumento Real, E Agora?
No momento em que o Sindicato dos Metalúrgicos de São José reforça a campanha salarial deste ano com paralisações ?pipocas? em fábricas da sua base territorial, o índice de emprego na indústria regional amarga resultados negativos.Dados divulgados...

- Crise Em Sjc: São José Dos Campos Fecha 855 Empregos No Pior Mês De Junho Desde 2006. Na Contramão, Taubaté Acumula 1.013 Vagas Abertas Em 6 Meses Taubaté
Dados do Caged apontam construção civil e serviços como piores setores; na contramão, Taubaté e Jacareí abrem vagas A evolução do emprego com carteira assinada no mês de junho em São José dos Campos teve o pior desempenho para o mês desde...

- As Industrias Em Sjc, EstÃo Mudando De Cidade: Região De Sjc Perde Vagas Devido A Falta De Flexibilidade Do Sindicato Dos Metalurgicos, A Cidade Está No Caminho Do Sucateamento Das Industrias,no Futuro A Região Deve Virar A Detroit Do Valedoparaiba
Principal polo do setor automotivo na região, São José dos Campos caminha para perder seu posto com o crescimento das cadeias produtivas em Taubaté e Jacareí. Na década de 80, a General Motors, que lidera a cadeia automotiva na cidade, empregava...

- Industria AutomobilÍstica: S. José Perde ?status? De Maior Polo Automobilístico Da Região Arquivo/o Vale Maior Cidade Do Vale Vai Na Contramão Do Segmento: Enquanto A Gm Ameaça Cortar Turnos E Demitir Operários, Taubaté E Jacareí Vivem Nova Fase De Investimentos Em Volks E Ford E Com Chegada Da Chery Arthur Costa São José Dos Campos Principal Polo Do Setor Automotivo Na Região, São José Dos Campos Caminha Para Perder Seu Posto Com O Crescimento Das Cadeias Produtivas Em Taubaté E Jacareí. Na Década De 80, A General Motors, Que Lidera A Cadeia Automotiva Na Cidade, Empregava 12.500 Pessoas. Hoje, Possui Cerca De 8.000 Trabalhadores E Pode ?enxugar? Ainda Mais Em Breve. Na Contramão Da Indústria Automotiva, Que Anunciou Recentemente Investimentos Para Ampliação De Fábricas E Construção De Novas Plantas, A Gm Vive A Expectativa De Demissões Com A Saída De Linha De Modelos Como Zafira E Meriva. A Nova Versão Das Minivans Será Produzida Na Unidade Da Gm Em São Caetano Do Sul, No Abc Paulista. A Cadeia Produtiva Que Alimenta A Gm Também Se Difundiu Pelo Vale. São 10 Empresas De Autopeças Em São José, Contra 20 Em Taubaté, Instaladas No Parque Industrial Da Volkswagen. Outras 20 Fornecedoras Deverão Se Instalar Na Fábrica Da Chinesa Chery, Em Jacareí, No Final De 2013. A Guerra Fiscal Com Outros Municípios Da Região Fez Com Que Investimentos, Como Da Fabricante De Vidros Automotivos Agc, Fossem Para Guaratinguetá. Lorena, Também Com Incentivos Fiscais, ?fisgou? A Nova Unidade De Produção Da Fabricante De ônibus Comil. Clique Aqui E Curta A Nova Fan Page Do O Vale No Facebook Reação. A Prefeitura De São José Não Considera O Risco De Perder O Posto De Polo Automotivo Da Região (leia Texto Nesta Página). Para O Economista Do Núcleo De Pesquisas Econômico-sociais Da Universidade De Taubaté, Edson Trajano, A Vocação Exportadora Da Indústria Automotiva De São José Fez Com Que A Cidade Sentisse Mais O Processo De Descentralização Na Produção Das Montadoras No País. ?praticamente Toda A Produção De Carro Em Taubaté é Voltada Para O Mercado Interno, Enquanto Em São José, Tem Um Maior Peso O Setor Externo?, Disse. Prefeitura Diz Que Não Teme Esvaziamento São José Dos Campos A Guerra Fiscal Entre Municípios Do Vale Do Paraíba Não Preocupa A Prefeitura De São José Dos Campos. Para O Secretário De Desenvolvimento Econômico Da Cidade, José De Mello Corrêa, Os Investimentos Anunciados Por Cidades Vizinhas Fortalecem A Região E Não Diminuem A Importância De São José. ?não Queremos Que Aconteça No Vale O Fenômeno Do Abc No Passado, Quando Santo André, São Bernardo E São Caetano Eram Desenvolvidas E As Demais Cidades Não Tinham Nada. No Vale, Estamos Crescendo Todos Juntos?, Disse Mello. Ele Negou Que A Situação Da Indústria Automotiva Preocupe E Afirmou Que Os Produtos Feitos Em São José São Diferenciados Dos Demais. ?ainda Temos Poder Para Atrair Empresas, Como Haldex E Eutex. São José é Uma Cidade Consolidada E Faz Produtos ?premium?, Como Os Da Johnson&johnson, Os Aviões Da Embraer E A S10, O Carro Mais Caro Da Gm. São Necessários Quatro Carros Feitos Em Gravataí (rs) Para Chegar Ao Mesmo Valor Da S10. A Questão Não é Quantidade, é Qualidade?, Disse O Secretário. Preocupação. O Sindicato Dos Metalúrgicos, Por Outro Lado, Diz Que A Realidade Dos Trabalhadores Da Cidade é Outra. ?dados Divulgados Pelo Ibge (instituto Brasileiro De Geografia E Estatística) Mostram Que A Maioria Dos Trabalhadores Ganha Até Três Salários Mínimos. É Por Isso Que Temos Que Lutar Por Melhorias?, Disse O Presidente Do Sindicato, Vivaldo Moreira. A Entidade Entregou Na última Quinta-feira Carta Ao Prefeito Eduardo Cury (psdb) A Fim De Apresentar Propostas Para Manter A Atividade Das Linhas De Produção Da Unidade Da Gm Em São José. Cury Se Comprometeu A Discutir A Pauta Com A Empresa Em Reunião A Ser Marcada.
arquivo/o valeMaior cidade do Vale vai na contramão do segmento: enquanto a GM ameaça cortar turnos e demitir operários, Taubaté e Jacareí vivem nova fase de investimentos em Volks e Ford e com chegada da CheryArthur CostaSão José dos Campos...



Geral








.