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Os documentos publicados pelo Expresso mostram que o envolvimento de Dias Loureiro nos esconsos (e aventureiros) negócios do BPN foi muito mais directo do que ele tentou até agora dar a entender. Como parecia evidente, desde o início...

Aditamento
Respondendo a alguns apressados paralelismos fictícios, é evidente que estas notícias sobre Dias Loureiro não têm nenhuma semelhança com a exploração do caso Freeport contra Sócrates. Primeiro, trata-se de documentos autênticos assinados pelo próprio; segundo, não está em causa nenhuma imputação de responsabilidade criminal, mas sim um negócio que ele tinha negado; terceiro, que se saiba, os dados divulgados pelo Expresso não têm origem em nenhuma investigação em segredo de justiça; quarto, o inquérito parlamentar sobre o caso BPN é um exercício de responsabilidade política (e não de responsabilidade penal), por natureza público (salvo as excepções previstas).




- Freeport (1)
Há quem elogie a suposta "contenção dos partidos da oposição" no caso Freeeport, por alegadamente não estarem a explorar politicamente o caso em seu proveito. Mas não é bem assim. Primeiro, é evidente que não é só Pacheco Pereira, por parte...

- Freeport (2)
«Ora, no meio desta ostensiva campanha de "assassínio político" do primeiro-ministro, diariamente amarrado ao pelourinho, Cavaco Silva optou por não se pronunciar. Sendo evidente que o Presidente da República não pode nunca pronunciar-se sobre uma...

- Freeport (3)
Sendo hoje inequívoco que o segredo de justiça não vincula somente os agentes de investigação mas toda a gente, incluindo os jornalistas, e sendo evidente a maciça violação do dito desde o início da "cruzada Freeport", poderá saber-se quantos...

- No Lugar Próprio
Ao contrário do que muitos defenderam, não havia nenhum cabimento para deixar falar Dias Loureiro na AR. Não existe nenhum direito individual de audição parlamentar, nem havia nenhum processo parlamentar em que a audição se pudesse enquadrar. A...

- Inquérito
«Procuradoria-Geral da República abre inquérito ao processo do Casino Lisboa». Em vez de um inquérito parlamentar - que ninguém pediu, nem os próprios --, vamos ter um inquérito penal. Todavia, a eventual (ir)responsabilidade penal não preclude...



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