Operação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em Janduís, Almino Afonso e Frutuoso Gomes (Foto: Divulgação/Polícia Militar)
Uma operação conjunta envolvendo policiais civis e militares que compõem a Força Nacional de Segurança Pública conduziu à delegacia para esclarecimentos, sob a suspeita de dar cobertura a pistoleiros, o cabo João Maria Silva de Souza, que comanda a PM em Janduís, município da região Oeste do Rio Grande do Norte. Segundo o coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, comandante geral da PM no estado, a operação aconteceu na madrugada na madrugada desta sexta-feira (5). Foram encontradas drogas dentro do carro da polícia, que estava na casa do policial.Além de Janduís, a operação cumpriu 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de Frutuoso Gomes e Almino Afonso. De acordo com o delegado Sandro Régis, titular da Delegacia Regional de Patu e responsável pela área, a prisão do cabo Silva aconteceu após a droga ser encontrada. "Estávamos investigando homicídios e o tráfico de drogas na região. Denúncias nos levaram a vários nomes, dentre eles o do cabo Silva, que estaria encobertando crimes de pistolagem na região. Por enquanto, há apenas as denúncias, mas vamos investigar", explicou o delegado. Após ser ouvido, o cabo foi liberado.
Na casa do cabo, foram encontradas armas, que pertencem à corporação. "As armas já foram identificadas como sendo da PM. Agora ele vai prestar depoimento para esclarecer se a droga era dele ou não. A princípio, ele deve responder por posse de drogas", disse Sandro Régis.
Ainda segundo o delegado, outras quatro pessoas foram detidas durante a operação. "Duas foram presas por tráfico de drogas e outras duas por porte ilegal de arma de fogo", completou.
Policial foi exonerado do comando da PM do município
Ao G1, o coronel Araújo disse que logo que foi confirmada a prisão do cabo Silva, ele foi exonerado do comando da PM em Janduís. "Já havia indícios de desvio de conduta e a Polícia Civil cumpriu os mandados, constatando a infração. Se for comprovada a participação dele nos crimes dos quais é suspeito, o cabo vai responder por um processo na esfera civil e outro na esfera militar", explicou o comandante geral da PM.