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Cepro lança Perfil da Mulher Piauiense
Deútados na solenidade realizada no Palácio de Karnak (Foto: Efrem Ribeiro/Meio Norte) O Perfil da Mulher Piauiense, um relatório da Fundação Cepro com os dados sobre a situação da mulher no estado, foi lançado durante a posse da nova coordenadora de Políticas para Mulheres, Marta Gorete Vasconcelos, na manhã desta segunda-feira (24) no Palácio de Karnak, em solenidade presidida pelo governador Wilson Martins.
A pesquisa revela que no ano de 2013 ocorreu um número menor de óbitos maternos no Piauí, com o total de 37. De 2007 a 2013 foram registrados 351 óbitos maternos, de acordo com a pesquisa da Fundação Centro de Pesquisa Econômicas e Sociais do Piauí.
Em 2007, ocorreram 53 óbitos de mulheres durante a gravidez. Em 2008 foram registradas 72 mortes. A partir de 2009 começaram a reduzir os números, sendo que em 2009 foram 44 mortes, em 2010, 52 e em 2011 45 mortes, 2012, 48 mortes.
A pesquisa também revela que entre 2007 e 2012 houve um crescimento de 78% nas matrículas de mulheres no curso superior, sendo que houve um crescimento de 5,85 % no mesmo período de mulheres no ensino fundamental. Enquanto houve redução da matrícula do ensino médio no Brasil em 2,5 e no Nordeste de 0,7%, no Piauí ocorreu contrariamente o oposto, com acréscimo de 10% no nível médio.
"A parcela de mulheres que frequentavam os três níveis de instrução, em comparação com o Brasil e Nordeste, mostra que o Piauí, no final de 2012, apresentou resultados mais elevados em relação a esses dois parâmetros, sendo que 19,04% no ensino fundamental, 7% no ensino médio, e 4,7% no curso superior", aponta a pesquisa.
A pesquisa mostra ainda que de 2002 a 2012 houve um crescimento de 24% do numero de mulheres como membro de referência na família no Piauí. Em 2002, 26% das famílias tinham a mulher como referência e em 2012 esse índice aumento para 33%. no mesmo período no Brasil a evolução do número de mulheres como membro da família aumentou 31,1%.
Dados de 2005 indicam que as mulheres com baixa escolaridade, aquelas que frequentaram escolas por no máximo 3 anos, costumam ter 3 filhos em média, por outro lado as mulheres portadoras de escolaridade mais elevada, tiveram uma média de 1,3 filhos.
Fonte: Meio Norte
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