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CIDADE: Termina a 16ª edição da Parada Gay em SP; av. Paulista é liberada
O último trio elétrico da 16ª edição da Parada Gay de São Paulo chegou à praça Roosevelt, região central da cidade, por volta das 18h deste domingo. No horário, a avenida Paulista já havia sido liberada. O tema deste ano foi "Homofobia tem Cura: Educação e Criminalização".A festa começou por volta das 13h20, e o público fantasiado foi uma atração à parte. Eram gueixas, baianas, misses e sósias de celebridades que desfilaram e pararam diante de dezenas de máquinas fotográficas dos curiosos na avenida Paulista.Com orçamento menor --R$ 120 mil a menos-- 14 trios elétricos desfilaram neste ano --em 2011 foram 16. Sem divulgar números, policiais ouvidos pela
Folha disseram que o público parece ter sido menor que no ano passado.
Só no trecho da avenida Paulista, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) apreendeu 178 litros de vinho químico, 480 latas de cerveja, 320 latas de refrigerantes e 31 águas. O material estava com ambulantes irregulares. O balanço parcial não contabiliza o material recolhido na região da República e da Consolação. Além das bebidas, três veículos foram apreendidos porque estavam com documentação irregular.
Nos quatro postos de atendimento de saúde, foram socorridas 471 pessoas, das quais 132 tiveram que ser encaminhadas para a Santa Casa. A maioria dos atendimentos foi causado pelo excesso de bebida alcoólica.
Não houve registro de incidentes durante o desfile. Boa parte dos atendimentos médicos ocorreu devido ao consumo excessivo de bebidas.Para garantir a segurança, cerca de 1.500 policiais militares (alguns à paisana) e 600 guardas e policias civis foram deslocados para a região. Além disso, o monitoramento contou com cerca de 20 câmeras fixas espalhadas pela área.
A PM e a organização do evento não divulgaram o número de pessoas que participaram da Parada neste ano.
FESTA
A concentração começou pela manhã. O primeiro trio começou a desfilar na Paulista por volta das 13h20, e o último entrou na Consolação com destino à praça Roosevelt por volta das 16h. Uma hora depois, os participantes já deixavam a região, e os garis começavam a limpeza da via.
Moradores da região reclamaram do lixo e do barulho, mas muitos também aproveitaram para se divertir.
"Tem orelhão quebrado, muito lixo e sexo em caixa eletrônico. O barulho também atrapalha bastante, principalmente para a minha avó e a minha filha, que não conseguem dormir", disse a vendedora Maria Helena Saba, 29. Sem descanso, ela chamou dois amigos gays para acompanhar a Parada Gay da varanda do seu apartamento.
TOM POLÍTICO
O tom político marcou a abertura do evento. "[A Parada] não é só festa, as pessoas precisam se manifestar politicamente. O público gay tem uma maneira divertida e peculiar da fazer política", disse Thiago Torres, 30, produtor da APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT), que organiza a Parada.
Os organizadores e público pedem a aprovação do projeto de lei 122/06, que há seis anos tramita no Senado e pede a criminalização da homofobia. O grupo também quer a aplicação do projeto Escola Sem Homofobia, voltado a professores da rede pública.
Antes do primeiro trio elétrico iniciar o desfile, falaram ao público o presidente da APOGLBT de São Paulo, Fernando Quaresma, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Também estiveram na abertura da Parada o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-ministro do Esporte Orlando Silva e a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine (PPS).
FANTASIAS
Alguns participantes investiram até R$ 1.000 na produção, como o bailarino José Roberto Cruz, 39. Ele saiu de Niterói (RJ) para participar pela primeira vez do evento em São Paulo, com figurino de Michael Jackson.
Fantasias detalhistas e usadas em grupo são as que mais se destacam na multidão. Um grupo com 11 pessoas amarradas umas nas outras, maquiadas e vestidas de felinos, foram perseguidas por admiradores pela avenida Paulista.A chef de cozinha Amanda Lapore, 31, participa da Parada de São Paulo pela quinta vez. Fantasiada de natureza com um vestido longo e verde, decorado com flores e plumas, ela conta que levou três dias para produzir sua própria fantasia e gastou cerca de R$ 500 com os adereços.
"É um dos poucos dias do ano que as pessoas valorizam o que a gente faz e a gente se sente bem", disse Amanda enquanto uma fila se formava diante dela para fotografá-la.
O enfermeiro Edgard Manenti, 40, também se vestiu de Peter Pan, uma homenagem a Michael Jackson. Esta é a quarta vez que Manenti sai de Guarujá para participar da parada. "É uma diversão", disse. "Não tem caráter politico, mas sim de entretenimento."
Mx Ortiz, 42, foi à festa na avenida Paulista representando os ursos, grupo que não segue o padrão de corpo torneado em academia.
"A imagem do gay era de homens másculos. Mas a gente tem que aceitar o físico que tem",
comentou Ortiz, que trabalha no Ministério da Educação argentino.
FONTE http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1102726-termina-a-16-edicao-da-parada-gay-em-sp-av-paulista-e-liberada.shtml
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