COMO FOI MEU 2013
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COMO FOI MEU 2013


Pessoa que só come chocolate é flagrada com uma maçã 

Foi muito bom, mas eu digo isso pra todos os anos. Porque todos os anos são ótimos. Viver é bom demais! Se eu pudesse, viveria 900 anos. 
Linda bolsa que recebi de
presente de leitora
Eu gosto de trabalhar, mas este ano foi um exagero. No primeiro semestre, peguei cinco turmas na faculdade, e ainda, no final, substituí uma professora de licença, então fiquei com seis. Loucura absoluta. Por isso, não deu pra oferecer curso de extensão. Mas, a partir de março deste ano de 2014, todo mundo de Fortaleza está convidado pro meu curso em Gênero através da Literatura e Cinema (depois eu passo mais informações). 
Por causa da greve de 2012, minhas férias de 2013 foram em março e agosto. Em outras palavras, não tive férias ao mesmo tempo que o maridão. E por isso, praticamente não viajamos juntos pra descansar, tirando um ou outro final de semana. 
Em Santa Maria, RS, em março
Pra falar a verdade, eu não tive férias, porque só em março foram sete palestras (USP de Ribeirão Preto, Unesp de Franca, UFC de Sobral, UFMA, em São Luís -- aproveitei pra conhecer Lençóis Maranhenses, porque foi bem na páscoa --, no Cuca Che Guevara, aqui em Fortaleza, e duas na Federal de Santa Maria). No total em 2013, foram 52 eventos, eu contei (e ainda preciso colocar tudo no Lattes), entre palestras, mesas, congressos, debates, oficinas, bancas etc. 
Machismo Nunca Mais: ato na USP,
em abril
Foram os mais variados assuntos -- violência contra a mulher, Estatuto do Nascituro, legalização do aborto, privilégios, mulher e mídia, opressões, Marcha das Vadias, história dos feminismos, gênero e literatura, trotes preconceituosos, machismo na universidade, direitos humanos, conquistas e desafios feministas, contradições do feminismo, democratização da universidade, estado laico, estereótipos, representação da mulher na literatura, cyberativismo, gênero e diversidade sexual na escola, cultura do estupro, identidades de luta, mitos e verdades sobre sexualidade, trabalho e gênero, assédio sexual, importância do feminismo etc -- em dez estados, 21 cidades, sem contar três que foram através de vídeo-conferência. 
Em Campina Grande, PB, em agosto
É cansativo, sem dúvida, mas é também compensador, porque sinto que estou fazendo algo de relevante. Vejo o brilho no olhar de um montão de gente jovem, e sempre sou recebida com muito carinho. Conheço gente com os mesmos ideais, me inspiro, troco ideias, ouço experiências mil, e sempre me surpreendo, sempre aprendo. É revigorante, apesar das longas horas de viagem em vários casos. 
2o Congresso da Anel, em Juiz de
Fora, em junho
Foi meu terceiro ano como "palestrante convidada". Claro que, nos meus anos como mestranda e doutoranda, eu participava de congressos, mas é diferente de ser convidada. Em 2011 foram quinze eventos; em 2012, trinta; e agora, 52. Mais do que isso é impossível. Este será meu recorde pra vida. Agora em 2014, por causa da Copa, estou certa que as palestras rarearão (até porque o custo pra se locomover ficará nas alturas). Vídeo-conferências são uma alternativa barata e viável (o lado ruim é que não sou abraçada após a palestra). 
Conheci Marcela (na foto com Tom) na Casa TPM, em agosto, e ela me convidou para fazer parte da sua banca de defesa de mestrado, que foi em dezembro, na Unesp. A louca escreveu 360 páginas sobre sexualidade e gênero em revistas, mas valeu a pena ler cada parágrafo.

Além disso, contei 43 artigos para os quais fui entrevistada. Foram muito mais entrevistas do que essas, decerto -- essas foram apenas as que eu recebi o link depois. 
Em boa parte delas, a pessoa nunca mais me dá um retorno (o que eu detesto! Se a entrevistada consegue fazer a gentileza de arranjar tempo pra responder umas perguntas, a pessoa que entrevista pode conseguir mandar um link com o artigo).  
O melhor foi poder fazer tudo isso em 2013 sem cancelar nenhuma aula. Quem duvida pode perguntar aos meus aluninhos.
Querida turma de Secretariado.
Sentirei saudades!
Ah, os alunos e alunas!... Sempre tem um ou outro chato, mas, no geral, elxs são excelentes, inteligentes, participativxs, uns amores. Mês passado o meu grupo de Secretariado fez uma festa de despedida, com direito a bolo, salgadinhos e presentes, porque eu fui a professora deles por um ano inteiro. Elas (a maior parte é mulher) disseram, num discurso que me emocionou, que elas não só melhoraram como alunas e futuras profissionais, mas também como pessoas. Existe elogio maior que esse?
É muito bacana, agora que já lecionei quatro anos, ver gente se formando, gente muito competente e cheia de sonhos. Gente que, de um jeito ou de outro, eu fiz parte da sua história.
Eu e Jeff, que diz que se formou em Letras Inglês e em Lola, já que foi meu aluno em cinco disciplinas 
Secretariado na sala de reunião
Quanto as minhas publicações acadêmicas, pra variar, ainda estou deixando muito a desejar. Preciso publicar mais, não tem jeito. Em 2013 eu furei com quatro publicações que tinha me comprometido a escrever, uma vergonha. Falta tempo, e falta priorizar algumas coisas. Eu também lamento todos os emails que não tive como responder, por total falta de tempo. Não é por mal, é só que eu sou só uma. 
Claudemir, leitor antigo, e suas colegas
de Relações Internacionais, em palestra
na UFSC, em junho
A segunda tiragem do meu livro com crônicas de cinema, que saiu em maio, vendeu bem. Eu vendi diretamente 365 exemplares, todos com dedicatória. Ainda tenho uns 70 pra vender, e depois não haverá uma terceira tiragem. Pude lucrar R$ 3,800 com a venda dos livros em 2013, o que não compensa o trabalho de divulgar, autografar, mandar pelo correio etc, mas é o único dinheiro que ganho com o blog. Se eu comparar com os R$ 2,300 que ganhei com o Submarino em 2011, é bem melhor. E também, eu gosto de escrever dedicatórias. É uma forma de conhecer um pouquinho da vivência das minhas leitoras e leitores. 
Agora em 2014, quero publicar um outro livro, este sobre aceitação do corpo, mas vai depender, em primeiro lugar, do interesse de alguma editora, e, em segundo, da minha produtividade em agora janeiro. Como não vou viajar (no máximo uns três dias numa praia pertinho de Fortaleza, até porque as aulas do maridão nas duas escolas em que ele dá aula de xadrez já retornam dia 13/1), preciso aproveitar o tempo pra escrever. 
Juh e eu em João Pessoa
Que mais? Ah, o blog! Falarei mais do blog lá pelo dia 25/1, que marcará o sexto aniversário deste espaço. 
Sobre minha vida pessoal, não tem nada de muito emocionante pra falar de uma união de 23 anos. É sempre a mesma rotina, mas algumas pessoas (tipo eu e o maridão) gostam de rotina. Se a rotina é legal, se a vida é boa, por que mudar? 
Guardamos muito dinheiro em 2013, mais do que nunca na vida. Sempre fomos pão-duros miseráveis, lógico, sempre sem nenhuma criatividade pra gastar. Estamos pensando em nos aposentar daqui a cinco ou sete ou onze anos. Pois é, varia muito. É assunto prum outro post. 
Em 2013 perdemos a Blanche, que estava doente e logo começaria a sofrer (pelo menos ela morreu dormindo), e ganhamos a Isabel... que não é uma gatinha saudável, pobrezinha. Mas vamos continuar levando no veterinário até que ela fique bem. Já o Calvin continua inteiraço com seus 13 anos. 
Opa, este post já está mais longo que eu esperava. E tá bem burocrático, né? Acho que farei outro só com resoluções de ano novo, pra publicar amanhã. 
E vocês, lindonas e lindões? Como 2013 tratou vocês? Foi bom pra vocês também? Ou já é passado demais pra falar nele?
Eu e Larissa em dezembro na UFC. Larissa defendeu seu TCC sobre meu bloguinho no curso de Jornalismo: "O discurso feminista no blog Escreva Lola Escreva: a construção das relações interdiscursivas e do ethos". Foi bacana assistir sua defesa. Ela tirou dez. 




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