Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:Pela primeira vez, neste fim de semana, no encontro de blogueiros sujos do Rio, este ansioso blogueiro leu a lista dos que o acionam na Justiça.
Até então, antes que algumas providências fossem tomadas, meus dois advogados, Cesar Marcos Klouri (Cível) e Elizabeth Queijo (Crime) sugeriram quem eu não tornasse a lista pública.
O que este ansioso blogueiro disse no memorial Getúlio Vargas, na Praia do Russel, foi simples: Dantas quer criar uma jurisprudência contra a liberdade na blogosfera.
Como?
Com infinitos recursos – advindos da plimvatização do FHC e do cala-a-boca da BrOi – e 1001 advogados regiamente pagos, Dantas quer mais do que calar este ansioso blogueiro.
Ele quer estabelecer uma linha de julgamento, fixar os trilhos por onde possa passar, no futuro, a liberdade na internet.
Calar esse blogueiro pelo bolso ele está careca de saber que é impossível.
Essas 12 ações no Cível – todas iguais – têm essa função: fixar uma linha de decisão judicial que proíba este blogueiro e qualquer outro blogueiro de falar mal dele.
Ou de qualquer rico.
Especialmente se tiver olhos azuis como os de Frank Sinatra (como dizia um de seus áulicos).
Dantas e assemelhados já cooptaram o PiG.
Por exemplo, a Época, que teve acesso ao relatório Saadi da Polícia Federal, que incrimina Dantas, e fez de tudo – aqui e aqui para livrar Dantas de nova cadeia.
Falta encarcerar a blogosfera.
As ações de Dantas contra esse ansioso blogueiro têm como objetivo, também, identificar os IPs dos que entram neste blog.
Identificar o amigo navegante seria matar o blog.
Foi o que a China tentou fazer com o Google e desistiu.
A Justiça brasileira tem derrotado Dantas sistematicamente.
E continuará a fazê-lo, inapelavelmente.
As ações de Dantas, todas, contra esse ansioso blogueiro são idênticas – ou assemelhadas.
Isso lhe custará caro.
Ninguém pode cavalgar sobre o sistema judicial para calar alguém pelo bolso – ou pela intimidação.
Nem os ricos (e de olhos azuis) têm esse direito.
Evidentemente, este ansioso blogueiro não é a única vitima.
Talvez valha a pena “exemplá-lo”, porque trabalha também na televisão e é mais conhecido.
Mas, o Azenha, outro “televisivo”, está sob perseguição.
No Paraná, a Justiça e o notável governador tucano Beto Richa tentam calar um blogueiro.
No Pará, blogueiros sofrem.
No interior do Brasil, apanham.
Esta batalha começa a desenhar-se.
O PiG capitulou.
É uma extensão política dos “assemelhados”.
Falta calar a blogosfera.
Uma nova mídia, tecnicamente incontrolável.
Então, ele tenta calar com a única arma que tem: grana.
E 1001 advogados.
A seguir, a lista dos que processam este ansioso blogueiro.
Diz-me quem te processa e dir-te-ei quem ésNo Crime:
- José Serra (dispensa apresentações);
- Heráclito Fortes, que foi “líder da bancada Dantas no Senado”, como ali era conhecido;
- Naji Nahas, especulador que quebrou a Bolsa do Rio e foi preso com Dantas e Celso Pitta no PF Hilton, no âmbito da Satiagraha, acusado de lavar dinheiro;
- Carlos Jereissati, dono da BrOi, que deu um cala-a-boca de US$ 1 bilhão a Dantas; detém 80% da telefonia fixa do Brasil sem botar um tusta do próprio bolso; um multi-milionário;
- Sergio Andrade, sócio de Jereissati na BrOi (também sem botar um tusta), e dono da Andrade Gutierrez, empreiteira que fatura R$ 22 bilhões; um multi-milionário;
- Nélio Machado, advogado de Daniel Dantas e da família de Castor de Andrade, no Rio;
- Ali Kamel, notável antropólogo, o Gilberto Freyre de nossos tempos, combate as cotas raciais;
No Cível:
- Heráclito Fortes
- Heraldo Pereira, ex-professor da escolinha de Gilmar Mendes de pós-graduação em Direito Constitucional por SMS;
- Gilmar Mendes já perdeu uma no Crime. Insiste. Seu advogado é o notável jurisconsulto Sepúlveda Pertence, que já defendeu causas mais nobres;
- Gilmar Mendes;
- Heráclito Fortes;
- Alberto Pavie, advogado de Dantas;
- Fausto Macedo, repórter do Estadão que tem Gilmar Mendes como fonte explícita ou implícita de muitas reportagens;
- Naji Nahas;
- Ali Kamel;
- Nélio Machado;
- Sergio Andrade;
- Daniel Dantas, o passador de bola apanhado no ato de passar bola;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
- Daniel Dantas;
E outros menos notáveis, como, por exemplo, Eduardo Cunha, obscuro deputado do PMDB do Rio, fonte que iluminou a administração de Furnas, por um bom tempo.
São ao todo 37 ações judiciais contra esse ansioso blogueiro.
Diz-me quem te processa e dir-te-ei quem és.
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