Dar o flanco
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Dar o flanco


«Rejeição de acordos com o CDS é garantia que esquerda do PS quer receber do secretário-geral, mesmo que seja dada em privado» -- diz hoje o Público (link para assinantes).
Como é bom de ver, face ao que tenho escrito sobre o assunto (por exemplo, aqui e aqui), acho contraproducente qualquer compromisso prévio, público ou privado, sobre fórmulas de governo pós-eleitorais que desfoque o PS do seu primeiro objectivo, que é renovar a maioria. Só depois das eleições, caso esse objectivo não seja alcançado, é que deve colocar-se na agenda a questão de eventuais alianças de governo --, se não for preferível governar em minoria!
De resto, excluir à partida um certo partido (qualquer que ele seja) tem duas desvantagens: (i) admite explicitamente que o referido objectivo pode não ser alcançado, o que o enfraquece; (ii) admite implicitamente que não há objecções a alianças com qualquer dos demais partidos, nomeadamente uma coligação com o PSD (o que exporia o PS a ser flagelado pelo PCP e pelo BE, pondo em causa a sua votação à esquerda) ou com um desses partidos da extema-esquerda (o que o exporia ao ataque do PSD e do CDS, debilitanto o seu apoio eleitoral ao centro).
Por isso, não vejo que vantagem pode ter o PS em dar o flanco nessa matéria antes das eleições. Entendo mesmo que essa questão devia ser declarada matéria interdita...




- O Mal Maior
Para os eleitores de esquerda que têm reservas em relação ao PS (por "não ser suficientemente de esquerda"), a questão a que têm de responder nas eleições consiste mais uma vez no seguinte: -- é preferível votar no PS para vencer a direita e...

- Treinador De Bancada (1)
No seu programa eleitoral, ontem apresentado, o PS pronuncia-se sem hesitação por uma solução de governo maioritário, alinhando portanto no consenso estabelecido nesta matéria. Sendo certo que o PS se propõe e ambiciona ganhar as eleições, mas...

- Correio Da Causa: Alegre
«"O único ganhador certo de uma secessão partidária no PS seria obviamente a Direita." Não vejo porquê. A esquerda continuaria a ter a maioria dos votos e dos deputados. O PSD poderia ser o partido mais votado mas não teria, nem mesmo com o CDS,...

- Blocos Eleitorais
Analisando a evolução da relação de forças entre os três blocos eleitorais (direita/centro direita, PS e esquerda comunista e radical), Paulo Pedroso manifesta a sua preocupação com o crescimento do PS à sua direita e com o crescimento do PC...

- Pergunta Preventiva (ii)
No caso de haver convocação de eleições e de o PS as ganhar sem maioria parlamentar absoluta, as fórmulas de governo possíveis são três (excluindo um entendimento com os partidos de direita): (i) um governo minoritário do PS sem garantia de apoio...



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