A volta do "Clássico dos Milhões" ao Maracanã, o último dos clássicos cariocas a voltar a ser disputado no palco após a reforma para a Copa do Mundo, ficou longe de ser especial. Num jogo que tinha Hernane Brocador, Martín Silva e Douglas como candidatos a personagens do jogo, quem assumiu esse papel foi o quinteto de arbitragem comandado por Eduardo Guimarães. Em duas cobranças de falta, uma para cada lado, em que a bola entrou por alguns milésimos de segundos e saiu, os juízes só validaram uma, do Rubro-Negro, que entrou 22cm. A do Cruz-Maltino quicou 33cm para o lado de dentro.
Ironia do destino. No camarote, o espanhol Rafael Nadal, tenista número 1 do mundo que visitava pela primeira vez o estádio e até deu o pontapé inicial no jogo, deve ter contado vantagem que no seu esporte existe um recurso de vídeo para saber se a bola foi dentro ou fora. No futebol sem o chip na bola, não. E o placar que poderia ter tido dois gols do Vasco teve dois do Flamengo. Gabriel entrou no segundo tempo e, mesmo no cenário polêmico, conseguiu virar heróis com um gol aos 44 minutos que garantiu a vitória de virada do Rubro-Negro por 2 a 1. Elano marcou o outro, e o estreante Douglas descontou.
Na próxima rodada, o Cruz-Maltino visita o Bangu na quarta-feira, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita. No mesmo dia, o Rubro-Negro recebe o Madureira, às 22h, no Maracanã.
Com seus titulares, o Flamengo foi na base da vontade para superar o desgaste da maratona de jogos na semana. Mas deu sinais de que ainda sentia o cansaço de ter atuado por mais de 80 minutos com um homem a menos no México, pela Libertadores, e de ter encarado 22 horas na viagem de volta ao Rio. Praticamente só deu Vasco num primeiro tempo em que terminou com 60% de posse de bola e teve no estreante Douglas sua principal figura. Com muitos espaços, o meia construiu a jogada para o gol de Fellipe Bastos aos 36 minutos. E era para ter feito o dele em uma cobrança de falta que pegou no travessão, quicou 33cm dentro do gol, saiu e o juiz não validou o lance, para revolta dos vascaínos.
O Vasco, mesmo superior, perdeu a chance de nocautear o adversário que já estava na lona, mas conseguiu revidar na bola parada aos 39. Também cobrando falta, em uma das raras finalizações do Fla no primeiro tempo, Elano bateu colocado para defesa de Martín Silva já dentro do gol. Nova polêmica, mas desta vez a arbitragem levou alguns segundos para entender que a bola entrou e validou o empate rubro-negro. Novamente para revolta dos vascaínos. No intervalo, os jogadores partiram para cima dos árbitros, e o clima esquentou.
Gabriel entra no fim e vira herói
Preocupado em perder alguém expulso, Adilson Batista tratou de esfriar os ânimos nos vestiários. O juzi distribuiu seis cartões no priomeiro tempo, três para cadea lado. O Vasco esqueceu o árbitro e voltou a jogar bola. Começou a etapa final da mesma forma, pressionando, mas insistindo em chutes de longe e chuveirinhos. Sentindo o cansaço do time, Jayme de Almeida mexeu cedo e colocou Gabriel no lugar de um apagado Lucas Mugni e Muralha no lugar de Amaral. Só então o Fla cresceu e começou a atacar, o que pouco conseguia fazer até então.
Aos 44, Gabriel levou sorte, ficou com a bola e bateu contando ainda com um leve desvio de Guiñazu para vencer Martín Silva e fazer o gol da vitória.
Ironia do destino. No camarote, o espanhol Rafael Nadal, tenista número 1 do mundo que visitava pela primeira vez o estádio e até deu o pontapé inicial no jogo, deve ter contado vantagem que no seu esporte existe um recurso de vídeo para saber se a bola foi dentro ou fora. No futebol sem o chip na bola, não. E o placar que poderia ter tido dois gols do Vasco teve dois do Flamengo. Gabriel entrou no segundo tempo e, mesmo no cenário polêmico, conseguiu virar heróis com um gol aos 44 minutos que garantiu a vitória de virada do Rubro-Negro por 2 a 1. Elano marcou o outro, e o estreante Douglas descontou.
Na próxima rodada, o Cruz-Maltino visita o Bangu na quarta-feira, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita. No mesmo dia, o Rubro-Negro recebe o Madureira, às 22h, no Maracanã.
Montagem lances polêmicos Vasco x Flamengo (Foto: André Durão)
Cobranças de faltas entram, mas só uma vira golCom seus titulares, o Flamengo foi na base da vontade para superar o desgaste da maratona de jogos na semana. Mas deu sinais de que ainda sentia o cansaço de ter atuado por mais de 80 minutos com um homem a menos no México, pela Libertadores, e de ter encarado 22 horas na viagem de volta ao Rio. Praticamente só deu Vasco num primeiro tempo em que terminou com 60% de posse de bola e teve no estreante Douglas sua principal figura. Com muitos espaços, o meia construiu a jogada para o gol de Fellipe Bastos aos 36 minutos. E era para ter feito o dele em uma cobrança de falta que pegou no travessão, quicou 33cm dentro do gol, saiu e o juiz não validou o lance, para revolta dos vascaínos.
O Vasco, mesmo superior, perdeu a chance de nocautear o adversário que já estava na lona, mas conseguiu revidar na bola parada aos 39. Também cobrando falta, em uma das raras finalizações do Fla no primeiro tempo, Elano bateu colocado para defesa de Martín Silva já dentro do gol. Nova polêmica, mas desta vez a arbitragem levou alguns segundos para entender que a bola entrou e validou o empate rubro-negro. Novamente para revolta dos vascaínos. No intervalo, os jogadores partiram para cima dos árbitros, e o clima esquentou.
Gabriel entra no fim e vira herói
Preocupado em perder alguém expulso, Adilson Batista tratou de esfriar os ânimos nos vestiários. O juzi distribuiu seis cartões no priomeiro tempo, três para cadea lado. O Vasco esqueceu o árbitro e voltou a jogar bola. Começou a etapa final da mesma forma, pressionando, mas insistindo em chutes de longe e chuveirinhos. Sentindo o cansaço do time, Jayme de Almeida mexeu cedo e colocou Gabriel no lugar de um apagado Lucas Mugni e Muralha no lugar de Amaral. Só então o Fla cresceu e começou a atacar, o que pouco conseguia fazer até então.
Aos 44, Gabriel levou sorte, ficou com a bola e bateu contando ainda com um leve desvio de Guiñazu para vencer Martín Silva e fazer o gol da vitória.