DESDE 2000, “JN” PERDEU UM TERÇO DO PÚBLICO
Desde 2000 quando dava cerca de 39,2 pontos de média anual, o “JN” já perdeu ao menos 33% de seus telespectadores. Ou seja, um em cada três brasileiros deixou de assistir ao principal telejornal da Globo. O gráfico obtido com exclusividade por Ooops!, com Ibope consolidado nos últimos anos, mostra que a queda está se acentuando nos últimos dois anos.
Em 2011, a média do “JN” era de 32 pontos, caiu para 28,2 pontos no ano passado e a média parcial de 2013 já bate 26,3 pontos, a menor média histórica.
O curioso é que o total de TVs ligadas não sofreu grande variação desde 2000. Ou seja, isso mostra um sinal inequívoco que o espectador continua com a TV ligada, mas está buscando outras atrações, seja o “Jornal da Record” ou as novelinhas do SBT, ou vai para a TV paga ou joga games ou ainda deixa a TV ligada em outro canal e fica conectado nas redes sociais.*****
Quanto mais o Gilberto Freire com “i” (*) tenta o Golpe contra os governos trabalhistas, mais a audiência desaba.
Observe, amigo navegante, que, em junho deste ano, quando a Globo capturou o movimento da doença infantil do transportismo, a audiência do Freire com “i” caiu.
O Golpismo já foi mais mortífero.
A eficácia da editoria “o Brasil é uma m…”, também.
Perigoso mesmo é o crescimento do Google como agência de publicidade.
Quando o Freire com “i” se der conta, vai ver que esse “market share” minguante não atrai mais anunciantes.
Anunciantes que paguem o custo das novelas: US$ 280 mil por capítulo …
Viva o Brasil!
Novelas que os menores de 25 anos já não assistem…
Garantido mesmo só o patrocínio do velho guardião das melhores tradições do atraso, o banco Itaú do Luciano.
E, é claro, da SECOM que engorda a Globo.
Não deixe de ler a resposta fulminante da Conceição Lemes à SECOM, que quer ver a caveira do Pizzolatto.
Não deixe de ler a última do Cafezinho: a Globo não deu o beiço nos Estados Unidos.
(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.