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Dilma diz que inflação será derrubada
A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (11) que a inflação oficial, que no acumulado de 12 meses chegou a 8,47% - a maior taxa desde dezembro de 2003, preocupa o governo, mas que é ?atípica? e conjuntural, afetada pela seca e pelas variações cambiais que desvalorizaram o real. Segundo ela, a população não deve deixar de consumir por causa da alta dos preços.?Não acho que a população tem que consumir menos, pelo contrário, a população deve continuar consumindo. A inflação deste ano é uma inflação atípica, ela é fruto de várias correções?, disse a presidenta, em entrevista em Bruxelas, antes de voltar ao Brasil após participar da 2º Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE).
?[Os números] Preocupam bastante, porque a inflação é um objetivo que temos de derrubar e derrubar logo. O Brasil não pode conviver com uma taxa alta de inflação. Não pode e não vai?, acrescentou.
Dilma destacou a seca nas regiões Nordeste e Sudeste que, segundo ela, elevou o preço dos alimentos, e o ajuste cambial como causas do aumento da inflação nos últimos meses. ?Esse ajuste cambial não fomos nós que provocamos, sofremos os efeitos dele?.
A presidenta voltou a defender o ajuste fiscal e disse que o governo está tomando as medidas ?a fim de se fortalecer macroeconomicamente para construir uma situação estável?, o que deve ter impacto no controle da inflação.
Perguntada se o Brasil está vivendo um momento de austeridade fiscal, como a Grécia, Dilma respondeu que a situação do país é muito diferente, sem desequilíbrio ou dificuldades estruturais, mas que todas as economias ainda sofrem os efeitos da crise financeira internacional de 2008. Naquela época, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva comparou a crise a uma ?marola? que não atingiria com força o Brasil. Hoje, Dilma disse que a marola virou ?onda?, em referência à expressão usada por Lula.
?Naquele momento foi marola sim, óbvio. É que depois a marola se acumula e vira uma onda. Agora, sabe por que ela vira onda: porque o mar não serenou, meu filho?, disse, citando as dificuldades de recuperação das economias dos Estados Unidos e da União Europeia. ?São sete anos de crise nas costas?, calculou.
Após a entrevista, Dilma embarcou para o Brasil e vai desembarcar em Salvador, onde participará da abertura do 5º Congresso Nacional do PT. Fonte: Agência Brasil
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