EM HOMENAGEM AO DIA DOS MORTOS, VAMOS FALAR DE NESSAHAN
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EM HOMENAGEM AO DIA DOS MORTOS, VAMOS FALAR DE NESSAHAN


O principal nome do masculinismo no Brasil é Nessahan Alita, sem dúvida alguma. Claro que os mascus estão tão por baixo hoje em dia (se é que já estiveram por cima) que praticamente todos negam ser mascus. As primeiras pessoas com vergonha do masculinismo são os próprios mascus.
Não quero me gabar, mas tenho participação direta na total desmoralização desse “movimento”, se é que se pode chamá-lo assim. Afinal, poucxs que não sejam mascus teriam ouvido falar de Nessahan se não fosse este humilde bloguinho feminista que vos fala. Eu já expus o Walita ao ridículo. E foi fácil. Só usei suas palavras.
O masculinismo no Brasil surgiu no orkut, mais ou menos em 2005, com os “estudos” de livros misóginos do guru. Havia duas comunidades, O Lado Obscuro da Mulher (porque, segundo eles, toda mulher é vadia e tem um lado obscuro que deve ser domado), e Mulher Gosta de Homem Babaca (pra justificar porque nenhuma mulher que se preze gosta de mascu, esses homens honrados). Vários dos mascus em atividade hoje surgiram nessas comunidades, incluindo os mascus sanctos, co-responsáveis pelo massacre de Realengo.
Mas mesmo Nessahan, que hoje é deus absoluto dos mascus, foi insultado e expulso de comunidades. Isso porque feministas (não eu, que só ouvi falar de masculinismo um pouco depois de começar o blog, em 2008) denunciaram aquela misoginia toda, e ele incluiu várias notas confusas e mudou alguns discursos. Os outros mascus, que haviam sido seduzidos justamente pela misoginia da obra, sentiram-se traídos. Hoje tudo foi perdoado e Nessahan foi restaurado a ídolo tão magnífico que é injusto que ele nunca tenha ganhado um prêmio Nobel (é sério, mascus falam isso).
Esses dias li num blog mascu o depoimento de um sujeito perturbado (ok, todos os mascus são; tá tudo SIC, então talvez não seja tão fácil entender a linguagem):
Eu vejo o 'masculinismo' em três momentos o primeiro momento é o pré-Real [Real é como os Guerreiros da Real, chamam seu movimento misógino] quando muitos homens já conheciam a Real através dos conhecimentos da bíblia ( meu caso ) Tudo que a nossa Real fala a Bíblia já dizia e demostrava a 5000 anos o homem que leu a bíblia e estudou ela sabia lidar com o lado obscuro da mulher antes da existência de N.A [Nessahan Alita]. O segundo momento é um período paralelo no tempo onde muitos homens saiam e saem da matrix sem conhecer a 'nossa Real' ( tem muitos homens que compreendem tudo que sabemos sobre mulheres e a real sem nunca ter conhecido a real da nossa maneira ) e terceiro momento é onde veio as obras de NA e as comunidades onde fez vários homens conhecerem a real e darem este nome de real a este conhecimento .
Eu como fui Pastor protestante dava muitos conselhos como lidar com a natureza da mulher e seu lado obscuro muito antes de ouvir falar de N.A falar sobre a natureza decaída do homem e principalmente da mulher era algo natural na minha igreja ,tanto é que quando li N.A vi que ele escrevia em seus livros algo que a bíblia já dizia porém com outra linguagem uma linguagem mais mística e psicológica. Toda vez que eu gostava muito de uma namorada ,eu lembrava de Adão que por dar seu coração a Eva( colocar a mulher em um pedestal ) e portanto ser matrixmiano ( na nossa linguagem ) perdeu a graça divina e por causa disto para não me f*der como ele , conseguia controlar meu sentimentos .Mas é claro que a a nossa Real e tudo que veio depois só agregou valores a estes conhecimentos milenares e fez muitos saírem da Matrix .é o Elo moderno da corrente.

Qualquer pessoa que veja o masculinismo como elo moderno de qualquer coisa só pode ser perturbada. Se dependesse dos mascus, voltaríamos aos tempos do Velho Testamento, época em que, segundo eles, as mulheres ainda não eram vadias.
Uma leitora que conhece Nessahan me enviou uma foto dele (acima) e algumas informações:  
“Associando o nome e os ideais dele, eu percebi que o conheço pessoalmente. Ele dá aula de geografia no EJA (Educação de Jovens e Adultos) durante o período noturno em uma escola na Grande SP. O nome verdadeiro dele é Cléber mesmo, e ele não chegou a concluir o curso da PUC porque foi expulso por causa de uns pontos de vista não convencionais sobre religião.
Não sei ao certo porque ele foi expulso da PUC durante o mestrado, só sei que envolve motivos religiosos e que ele é adepto do cristianismo primitivo, e mais alguma coisa que envolve aquelas coisas todas de átomos e ligações cármicas (oi?) através do sexo, meditação e Santo Daime. Pelo que sei, ele acredita que Jesus Cristo ressuscitou porque os átomos dele mudaram de velocidade e o levaram para outra dimensão. A PUC não aceitou muito bem esses princípios religiosos.
Atualmente, ele mora numa cidade no interior de SP, e está, de fato, afastado da internet para entender a espiritualidade dos índios, porém não mudou de ideia sobre seus conceitos de gênero, que infelizmente, são reais e não só uma piadinha que exagera ridiculamente todos os pensamentos masculinistas. Na minha humildíssima opinião, ele não passa de um lunático babaca que acredita piamente que o mundo vai acabar no final desse ano, na existência de Saci Pererê e em um monte de outras embromações religiosas que envolvem átomos e soam realistas, porém não precisa pensar mais de meia hora sobre o assunto pra perceber as falácias gritantes.
Antes mesmo de eu conhecer o feminismo, e consequentemente, todo o mundinho mascu, eu já sabia que ele tinha escrito esses livros. Ele fala sobre os livros só com pessoas próximas, e já enviou alguns e-mails para seus contatos pedindo que o ajudassem a preservar sua identidade virtual porque 'as feministas o querem morto'. Ele acredita também que algum grupo feminista vai literalmente matá-lo, caso descubram sua identidade. Ele não se arrepende de ter seguido uma seita mascu e não a largou. Ele se afastou da internet para fins espirituais, realmente, porém continua com os mesmos conceitos de gênero que tinha antes. E põe em prática a maioria dos absurdos que constam no livro dele sobre ser o homem ideal.
Vale lembrar que, como qualquer pessoa, ele tem vários lados. É um bom professor e atencioso com as pessoas de modo geral (ainda assim não nutro por ele a mínima simpatia), então não acho que ele mereça ser demonizado por inteiro.”
 
Eu não tenho a menor intenção de perseguir Nessahan ou seja lá quem for, e muito menos matar quem pra mim já parece bastante morto. Mas considero importante entender o nível de loucura que guia o guru dos mascus.




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