Escolas do crime - HÉLIO SCHWARTSMAN
Geral

Escolas do crime - HÉLIO SCHWARTSMAN


FOLHA DE SP - 18/02

SÃO PAULO - A julgar pelos e-mails que recebi, minha coluna de domingo não deixou claro por que considero problemática a ideia de setores mais à direita de que é só colocar mais polícia na rua para equacionar a questão do crime.

Comecemos pelo que eu não escrevi. Jamais afirmei que devemos renunciar a reprimir delinquentes nem insinuei que a teoria das janelas quebradas, que dá base à política de tolerância zero, está errada. Ao contrário, venho repetidamente dizendo aqui que polícia é fundamental. O grande passo civilizatório da humanidade foi dado quando o Estado reservou para si o monopólio do uso legítimo da violência. Já as janelas quebradas, há evidências, ainda que longe de conclusivas, sugerindo que a tese pode estar correta.

O problema com a tolerância zero é que ela tende a ser econômica e socialmente contraproducente. É conhecida a fórmula do marquês de Beccaria, segundo a qual é a certeza da punição, e não a dureza de castigo, que serve de freio à criminalidade. Numa abordagem minimamente realista, porém, sabemos que é impossível garantir que todos aqueles que violam a lei serão punidos. Temos de nos conformar com o fato de que apenas parte dos criminosos é apanhada, processada e condenada.

Agora a pegadinha. Como observa Pinker, a delinquência, a exemplo de tantas outras atividades humanas, segue algo próximo da regra de Pareto, pela qual 80% das consequências vêm de 20% das causas. Trocando em miúdos, um número relativamente reduzido de bandidos responde por grande parte dos crimes. Isso significa que, depois de um certo ótimo, se continuarmos a prender pessoas (que serão cada vez menos perigosas), gastaremos muito para avançar pouco na redução dos delitos.

Pior, ao colocar um sujeito de baixa periculosidade em contato com bandidos mais eficientes, criamos as famosas escolas do crime --que produzem o oposto do que desejávamos.




- Questão De Classe - J.r. Guzzo
REVISTA VEJA  Uma das crenças mais resistentes do pensamento que imagina a si próprio como o mais moderno, democrático e popular do Brasil é a lenda da inocência dos criminosos pobres. Por essa maneira de ver as coisas, um crime não é um...

- O Experimento De Filadélfia - GlÁucio Soares
CORREIO BRAZILIENSE - 01/08 Filadélfia é uma cidade americana com tradição, que teve a pretensão de concorrer com Nova York nos dias áureos desta cidade. Hoje, Filadélfia volta a figurar no noticiário internacional por um conjunto de boas razões....

- Menores No Mundo Do Crimes Em Parnaiba
Cada vezes fica difícil de se dar com este tipo de gente. pois agora em Parnaíba virou um palco do crime,praticado pelos os menores, tudo isso a mando pelos os maiores de idade. mais a policia esta fazendo seu papel de coibi estes tipo de crimes que...

- Menores No Mundo Do Crimes Em Parnaiba
Cada vezes fica difícil de se dar com este tipo de gente. pois agora em Parnaíba virou um palco do crime,praticado pelos os menores, tudo isso a mando pelos os maiores de idade. mais a policia esta fazendo seu papel de coibi estes tipo de crimes que...

- Crime Contra São Paulo
João Pereira Coutinho, Folha de SP Viajo para São Paulo em breve. Mas hoje, domingo, dia em que escrevo essas linhas, já recebi da minha tia paulistana o conselho habitual: "Meu querido, se eles pedirem, você dá tudo". Abençoada tia. Quando a viagem...



Geral








.