Geral
Especulação prematura
Não acompanho, antes pelo contrário, esta especulação de
Paulo Pedroso sobre cenários de governo em caso de vitória do PS sem maioria absoluta. E não é só por discordar das soluções.
Primeiro, elaborar a esta distância sobre o assunto só serve para interiorizar desde já a impossibilidade da maioria absoluta e para baixar a fasquia eleitoral do PS. A fórmula de governo deve ser uma
questão pós-eleitoral, não pré-eleitoral.
Segundo, encarar desde já uma coligação com o BE, independentemente da sua credibilidade, só pode
afastar o voto centrista, que rejeita o radicalismo político dos bloquistas.
Terceiro, admitir nesta fase do campeonato um governo de "bloco central" constitui uma inestimável
ajuda à ofensiva do PCP e do BE contra o PS.
AditamentoJá acompanho PP na sua afirmação de que o PS tem sido
«tímido perante o conservadorismo, reverente perante a Igreja Católica e complexado perante os sindicatos».
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Sondagem (2)
Com os resultados da sondagem eleitoral (ver post anterior), não se vislumbra hipótese de maioria parlamentar absoluta (que requer cerca de 45% dos votos). Excluindo a hipótese de uma "coligação de esquerda" (que continua tão impossível como sempre...
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Ficção Política
«PS: Seguro admite acordos mesmo com maioria absoluta». Ouvir AJS a falar em maioria absoluta só pode ser ficção política. Com Seguro o PS só pode aspirar a ganhar com "minoria absoluta". Depois do medíocre desempenho eleitoral nas eleições...
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Cinismo Político
«Louçã e Semedo apelam ao voto para evitar sonho de bloco central».1. Ora sucede que este "apelo" não esconde que o BE é o principal responsável pela inevitabilidade de um governo de "bloco central" (PS-PSD), caso o PS ganhe as próximas...
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Coligações
Há já muita gente a trabalhar, de ambos os lados, por um entendimento de governo entre o PSD e o PS (ou vice-versa). Penso que, a mais de um mês das eleições, se está a pôr o carro à frente dos bois. Quanto ao PSD, na falta de uma vitória por...
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Derrotados (3): Paulo Portas E Cds
Sendo uma e a mesma coisa, a derrota de um é a derrota do outro. Portas pagou o desastre da coligação, de que nem a oportunista tentativa de demarcação o salvou. Falhou todas as apostas. Recuou em vez de subir, perdeu quota eleitoral e deputados,...
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