Esperança e decepção - EDITORIAL CORREIO BRAZILIENSE
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Esperança e decepção - EDITORIAL CORREIO BRAZILIENSE


PARA PRESIDENTE VOTE AÉCIO NEVES 45


CORREIO BRAZILIENSE - 20/09
A 15 dias das eleições gerais que levarão cerca de 141 milhões de brasileiros às urnas, a tendência é de que a disputa eleitoral esquente ainda mais daqui para frente. Mas ainda não é desta vez que o debate se dá sobre questões cruciais para o país. Tampouco há um rumo ou programa em discussão. Nem as reivindicações populares levadas às ruas nas manifestações do ano passado ecoam mais.
É gritante o descolamento da realidade. Aqui não vale nem a máxima cunhada em 1992 pelo marqueteiro de campanha de Bill Clinton na sucessão presidencial dos Estados Unidos. "É a economia, estúpido", disse James Carville, em frase que entrou para a história como alerta para o peso que o bolso do cidadão tem numa disputa eleitoral. Pois a inflação em alta, corroendo o poder aquisitivo dos assalariados, pouca diferença faz na campanha brasileira.

A propaganda da disputa nacional firma-se em peças de ficção, como se a dissimulação fosse inerente à vida política do país. O descrédito, sim, contagia. Há quase 30 anos da redemocratização do país, as lideranças ainda não encontraram o canal nem o discurso corretos para um diálogo consistente com o povo. Tergiversações e falácias ganham espaço. Os candidatos são incapazes de esclarecer quem quer que seja sobre o que quer que seja.

A democracia brasileira é suficientemente firme para manter as instituições funcionando, promover eleições com periodicidade definida, limpas, com votação e apuração exemplares, mas peca por não avançar na essência da troca de ideias, na discussão do país que todos gostariam de ter. Enquanto isso, uma máquina burocrática ineficiente e cara ganha sobrevida, reformas são eternamente adiadas, a economia anda para trás, mas partidos sem um único representante no parlamento federal conseguem emplacar um nome na sucessão presidencial.

Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), que protagonizam a disputa, têm de dividir o tempo de debates com outros seis candidatos, dois deles na faixa de 1% das preferências eleitorais, e os demais com traço nas pesquisas. Não se está condenando a ampla participação, mas certamente há grande diferencial entre os compromissos de uns e outros na defesa e também na crítica de teses de interesse do cidadão. Sem contar que nem as prerrogativas do cargo em disputa costumam ser observadas. Tanto que são comuns promessas desprovidas do mínimo de condições de concretização pelo simples fato de serem responsabilidade de candidatos a cargos de natureza diversa.

A democracia brasileira precisa evoluir. Partidos têm de ter plataformas claras, propostas conhecidas, posições firmes sobre as questões fundamentais à cidadania, espécie de pacto inviolável a ser observado pelos candidatos da legenda. Devem ser mais que uma sigla vazia formada por simpática sopa de letrinhas, verdadeiros sustentáculos de propósitos que funcionem como bússola para o eleitor. A partir daí, as campanhas eleitorais vão superar a mesmice que, em vez de esperança de mudança, traz insegurança quanto ao risco de mais decepção.




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