EU LANÇO LIVRO E O GOOGLE ME ESPANTA
Geral

EU LANÇO LIVRO E O GOOGLE ME ESPANTA


Esta é a única foto não tirada pelo Moisés. É do Adriano

Hoje à noite vou pra João Pessoa. Antes tenho que preparar a palestra! Tem pessoas que descansam no domingo, né? Já ouvi falar. Então, pessoal lindo da Paraíba, quem puder me ver amanhã nos Correios, apareça! (quer dizer, tem que mandar email se inscrevendo antes: [email protected]).
Queria falar um pouco da noite de autógrafos do meu livro, que aconteceu dia 21 de maio, na Livraria da Vila, em SP. Foi tudo ótimo, e foi divertido descobrir que a Líris, minha fantástica e querida editora, responsável pela publicação das crônicas de cinema, estava muito mais nervosa do que eu. E foi muito gostoso conhecer a Li pessoalmente (é essa belezura segurando o livro aí na foto de cima, junto com toda a equipe), seu namorado lindão (e reclamão, tanto que chega a ser engraçado), e seus amigos, todos uma simpatia (depois do lançamento fomos ao Sujinho comemorar).
Adorei conhecer tanta gente pessoalmente e receber tanto carinho, tantas palavras inspiradoras, e também -– não vou negar –- tantos presentinhos. Não vou tentar lembrar o nome de tod@s vcs, porque sou péssima pra nomes. Mas obrigada mesmo. Tenho muita sorte em contar com leitoras e leitores tão fascinantes como vocês.
Estou colocando aqui algumas fotos tiradas pelo simpaticíssimo Moisés Ferrarini, fotógrafo profissional que esteve lá durante algum tempo com seu sorriso e sua câmera.
A Somnia eu tenho que registrar. Ela é um amor de pessoa, daquelas que a gente conhece pela internet e já se sente amiga próxima, sabe? Foi lindo conhecê-la pessoalmente!
Amanhã, pra João Pessoa, levarei cinco exemplares do livro, que são os únicos que tenho. Ainda não sei como vocês podem fazer para comprá-lo online...
Pelo meu contrato, tenho direito a 10% da tiragem, ou seja, 30 exemplares, pra vender eu mesma e ficar com toda a fortuna arrecadada pra mim. Até agora recebi 10 desses exemplares. Tô pensando o seguinte. Tô pensando em comprar todos os exemplares da Edusp, ou seja, 300 menos 30 que são meus = 270, menos 45 que já vendemos na noite de autógrafos, menos uns 15 pra deixar por lá se porventura alguém quiser comprar o livro pelo televendas (11 3091-4150 ou 3091-4008).  São 210 exemplares que eu compraria pela metade do preço de capa, que é de R$ 22. E aí eu ficaria com todos esses 210 exemplares pra vender pelo blog mesmo.
E eu também ficaria tranquila pra organizar uma noite de autógrafos em Fortaleza, e pra levar, sei lá, dez exemplares a cada lugar que eu for palestrar (carregar mais de dez já fica pesado), pra vender in loco.
Semana passada passei no correio perto de casa e conferi que pra enviar um exemplar registrado, bonitinho, em envelope especial, daqueles protegidos com bolinhas de ar, custa mais ou menos 8 reais. Aí eu venderia o livro pelo preço de capa, 22 reais, e cobraria mais R$ 8 pelo envio, e sairia 30 reais (pro exterior, EUA, por exemplo, ficaria uns 40 reais). E eu mandaria o livro assinado, com dedicatória. 
Deixaria o número da minha conta no blog, a pessoa compra, me manda um email dizendo quem é pra eu poder escrever uma dedicatória carinhosa, e o endereço que eu devo mandar, e aí eu mando. Parece uma saída mais simples. Desse jeito eu acho que consigo vender os livros com uma certa agilidade. E, talvez, se alguma editora se interessar, pensar numa segunda edição. Não é possível que um blog com 200 mil visitas por mês (quanto dá isso em humanos?) não consiga vender 300 exemplares de um livro super fofinho (vocês precisam ver a dedicatória pro maridão).
Aceito também dicas de onde lançar o livro em Fortaleza. Minha sugestão de fazer a noite de autógrafos num restaurante, como parte do meu aniversário (faço 45 anos, glupt, nesta quarta), foi unanimemente recusada por todas as minhas amig@s. A galera acha que tem ser ser numa livraria mesmo. Mas vocês conhecem a minha índole economicamente responsável: não posso gastar.

E esta é pra estragar o domingo de vocês. Um leitor me enviou um email dizendo que estava procurando um post meu no Google para escrever um artigo sobre a Marcha das Vadias pro jornal da escola. Então ele digitou uma frase que se lembrava do post:  “Se encontrar uma mulher sozinha na rua não a estupre”. E sabe o que o Google corrigiu? Faça o teste, se não acredita.
Pois é, o Google escreveu “Você quis dizer: se encontrar uma mulher sozinha na rua não é estupro”. Perturbador! 
A RBoges fez outra experiência. Ela escreveu “Se você encontrar uma mulher sozinha na rua não a estupre”. A “correção” do Google conseguiu ser pior que a da primeira frase: "Se você encontrar uma mulher sozinha na rua não ame estupre". 
E olha só que meigo: se você mudar a frase para “Se você encontrar um homem sozinho na rua não o estupre”, o Google não sugeriu qualquer alteração, num primeiro momento, e, numa segunda tentativa, uma hora depois: "Se você encontrar um homem sozinho na rua não me estupre". 
Digitando “Se encontrar um homem sozinho na rua não o estupre”, o Google indica “Se encontrar um homem sozinho na rua não o estuprou”, que não faz sentido (o Nelson indicou que dá pra começar a reclamar por aqui). 
Aí eu penso no maior site de buscas do mundo, e penso na maior rede social, o Facebook, que aceita um monte de conteúdo preconceituoso, mas vem sendo justamente apelidado de Faceburka por não permitir imagens de mulheres com seios de fora (tipo, amamentando ou na Marcha das Vadias). E não, não é uma conspiração machista contra todo um gênero. Isso tem outro nome: patriarcado, aquilo que pra tanta gente já não existe mais. Aquilo que as feministas já derrotaram; logo, o que elas ainda estão fazendo neste mundo?
É muito chocante isso tudo, até porque Facebook e Google são reflexos do que as pessoas fazem, escrevem, pesquisam na internet. Da próxima vez que a gente protestar que vivemos numa cultura de estupro, em que estupro é muito mais tema de piadas e fantasias de cenários pornôs do que de grupos de apoio a sobreviventes de estupro, lembre-se deste pequeno exemplo do Google.




- Últimos Cem Livros Pra Vender
Gatinha não inclusa Faz um tempão (semanas? meses?) que não faço propaganda do meu livrinho. O problema é que, se não faço, não vendo. Vocês esquecem de mim, chuif.  Nem posso reclamar tanto porque, desde que saiu a nova tiragem, no final...

- JÁ Ouviu Falar Do Meu Livrinho?
Faz um tempão (duas semanas) que não imploro pra que você compre meu livro. E, se eu não falo dele, você esquece e não compra mesmo. Em julho, quando comecei a anunciá-lo, vendi 115 exemplares. Mas este mês de agosto tá devagar, quase parando:...

- NotÍcias Sobre O Livro Que Vc Ainda NÃo Comprou
Esta linda foto acima é da Alena, posando com seu exemplar no Japão. A Alena é uma das minhas inúmeras leitor@s talentosas -- ela está no Japão, com bolsa do governo japonês, estudando mangá! Consigo ouvir uns plofts de gente que acha que mulher...

- Como Fazer A Lolinha Muito Feliz Com R$ 30
ATENÇÃO: Por enquanto (agosto 2014), edição esgotada. Talvez dê para comprar o livro direto na Edusp. Talvez a Com-Arte me venda os últimos 30 exemplares e eu os venda pra vcs. Mas no momento não tenho mais livros comigo.  NÃO HAVERÁ UMA...

- JoÃo Pessoa, Aqui Vou Eu
Pessoas queridas de João Pessoa, como eu disse no domingo (e fiquei de passar maiores informações), segunda-feira estarei aí para uma palestra. Será apenas minha segunda vez nessa cidade fantástica. Portanto, aceito paparicações pra me levar pra...



Geral








.