FECHAR OU NÃO FECHAR: EIS A QUESTÃO!
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FECHAR OU NÃO FECHAR: EIS A QUESTÃO!


 O município de Poço Verde já fechou mais de 30 escolas nas últimas décadas e esse número tem aumentado. Com a notícia de que mais duas estavam de portas fechadas em 2014 foi a deixa para a visita do secretário municipal de Educação, Paulo Roberto Caduda, defender a questão na Casa Legislativa ao ser sabatinado pelos vereadores na noite desta segunda-feira (17). Para Caduda, o fechamento das escolas da Malhada Grande e Cova da índia foi uma necessidade frente à redução no número de alunos bem como à demanda de recursos para mantê-las. 

Em meio à explanação do secretário, a vereadora Délia Félix (PSDB) quis saber se houve reunião de pais para chegar a tal conclusão; e sugeriu que o prédio fechado não fosse doado à associação local, mas cedido por tempo determinado já que futuramente o número de alunos poderia aumentar e, então, a unidade poderia ser reaberta. A mesma tese foi defendida pelos vereadores Rivan Francisco (PDT), Luciano Araújo (PT) e João Ramalho (DEM)?Luciano ainda preferia a manutenção da escola haja vista que o fechamento vai distanciar ainda mais a comunidade da sede do município. Para Araújo, aquela região próximo ao município de Tobias Barreto praticamente tem sido abandonada comumente pela gestão municipal.

Em resposta, Caduda reafirmou que houve reunião de pais e a escola só foi fechada por que 22 deles saíram para estudar em Simão Dias. Com um número baixo de alunos não houve senão alternativa para transferi-los para outras escolas. ?O que ouvi é que não houve nenhum diálogo e sim um monólogo determinado em fechar a escola!?, argumenta Ramalho. Como pode uma ?mãe entregar um filho em faixa etária de pré-escola para um motorista?, arguiu. Sobre o fechamento das escolas citou casos de unidade abandonada em que a população local depredou para se apoderar do material e nada tem sido feito pela administração a respeito. Quanto ao exemplo de uma escola do povoado Rio Real, o povo foi processado pelo ministério público a pedido da secretaria de Obras no governo passado a pagar pelos danos. A cessão de uma unidade fechada a qualquer associação deveria ser por termo de comodato a fim de não arcar prejuízo tanto para o erário público quanto à cultural local. ?O senhor fala de economia, mas não foi levado em consideração cultura e os hábitos local!?, conclui Ramalho. 


Caduda rebateu afirmando que ?tinha de administrar pensando na rede e na qualidade da educação. Eu estou preocupado com a aprendizagem. Se concordasse com os pais com 4 ou 5 séries (multiseriado) numa sala eu estaria ajudando a comunidade mas como os alunos vão aprender?! - perguntou O pai depois cobrará da falta de aprendizagem. Para quê manter uma escola de enfeite?!? defendeu. Não se dando por vencido, Ramalho instigou ainda a razão de professores que ganham sem trabalhar. ?Sei que há 15 funcionários na administração ganhando sem trabalhar. São essas coisas que têm que ser corrigidas?. Ramalho ainda aproveitou para alfinetar a administração Dória com um dado de que tem funcionário da prefeitura que passa em frente à Câmara atrasado para trabalhar e por volta das onze da manhã já está de volta. O sorriso maroto do presidente da Casa confirmava algo que a CNNPV também já notara. Parece que o afrouxamento do governo municipal está dando margem a esses improvisos no trabalho. Citando nomes dos envolvidos, Caduda defendeu a pasta argumentando que os professores cedidos são pagos pelas respectivas pastas para onde foram transferidos.Logo, se há empresário, gerente ou outro funcionário ganhando sem trabalhar isso é responsabilidade do órgão gestor. Alguns deles estariam prestando serviço diferenciado como descreveu bem o edil João Ramalho - desvio de função.

Fechar ou não fechar:eis a questão para os vereadores. Para o secretário, o martelo já foi batido pelo bem dos alunos. Quem poderia mesmo fechar as portas para um reunião de reconhecimento de funcionários seria o alcaide. Parafraseando um ditado, quando o chefe não está....




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