Festa corintianas: Enfim soltos, sete torcedores acusados de envolvimento na morte do adolescente Kevin Espada foram libertados na Bolívia após quase quatro meses de prisão
Festa corintianas: Enfim soltos, sete torcedores acusados de envolvimento na morte do adolescente Kevin Espada foram libertados na Bolívia após quase quatro meses de prisão
Esta quinta-feira foi de festa para os corintianos, já que sete torcedores acusados de envolvimento na morte do adolescente Kevin Espada foram libertados na Bolívia após quase quatro meses de prisão. Porém, em Oruro, uma pessoa lamentou essa notícia: Limbert Beltrán, pai de Kevin, ficou particularmente surpreso com a notícia da soltura dos alvinegros. Em entrevista ao Terra, ele pediu para que os culpados sejam encontrados e reclamou de todo processo investigativo que tem cuidado do caso até agora.
"Fiquei sabendo da notícia pela imprensa e fiquei surpreso. Não esperava que fossem libertar nenhum dos doze. E também não consigo entender porque liberam uns e não liberam outros. Está tudo muito estranho", reclamou Limbert.
Questionado se acredita na libertação dos outros cinco corintianos que estão presos, o pai de Kevin pediu: "se fizerem isso, vão provar que tudo realmente estava errado desde o começo. Vão mostrar que toda investigação estava errada. Não podemos fazer isso, eu quero que achem o culpado. Um jovem de 14 anos morreu e isso não pode ficar assim".
As reclamações do pai de Kevin se estenderam até à segurança do Brasil na Copa do Mundo de 2014. Ele entende que o País precisa dar o exemplo para o mundo de que sabe punir os culpados em casos de falta de segurança: "todos temos que ajudar a achar os responsáveis pelo crime. O governo do Brasil principalmente. Se não, de que segurança estamos falando em um País que vai receber a Copa do Mundo?", disparou Limbert. Kevin Espada foi atingido por um sinalizador na partida entre o San José e o Corinthians, pela fase de grupos da Copa Libertadores, no dia 20 de fevereiro. O disparo, apontam os indícios, teria partido da torcida visitante. A morte foi constatada durante o jogo e por isso, desde então, os corintianos ficaram presos na Bolívia, o que tem gerado um entrevero burocrático entre os países. Em Guarulhos, um menor chegou a assumir a autoria do disparo, confissão inicialmente ignorada pelas autoridades da Bolívia.
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