Folha, suas “folhices” e a hipocrisia
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Folha, suas “folhices” e a hipocrisia


Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A capa da Folha de S. Paulo, hoje, é um primor.

Manchete em letras garrafais para um enorme escândalo de corrupção.

Doze pessoas, todas pobres, no Mato Grosso e no Piauí, aparecem “doando” entre R$ 300 e 600 reais para a campanha presidencial de Dilma Rousseff quando teriam, na verdade, trabalhado como “cabos eleitorais” remunerados no segundo turno.

Jesus! Como sabemos, todas as pessoas que seguravam placas e faixas de candidatos, de sol a sol, o faziam por intensa militância e consciência política, não é?

A República está chocada com esta revelação.

Já não se trata de um escândalo de sonegação como o da Globo, coisa pouca, aí de R$ 1,2 bilhão, com um processo misteriosamente roubado de dentro da receita e que deu até condenação criminal para uma humilde agente administrativa apanhada para “bode expiatório”.

Nem de coisas insignificantes, como a venda da Vale por um cinquenta avos do seu valor, ou a entrega de alguma grande estatal…

Não, agora é um caso gravíssimo, que justifica mandar um “enviado especial” para o Piauí e para o Mato Grosso e abrir manchete dominical!

Claro, um jornal comprometido com a verdade como a Folha, incapaz de publicar levianamente acusações ou armações, como uma falsa ficha policial de Dilma Rousseff às vésperas da campanha eleitoral, um jornal que é o esteio da moralidade pátria, não pode concordar que dois motoboys, por terem recebido 300 reais e uns dez litros de gasolina para encherem o tanque de seus possantes veículos, jamais poderia se calar diante de situações que, pela sua gravidade, influíram decisivamente num pleito de 120 milhões de eleitores.

Não, a Folha não abre mão do seu papel exemplar, até porque tem compromissos com as formação de nossas crianças, expressos – vê-se como – nos 5.200 exemplares que lhe compra o Governo Alckmin para distribuir nas escolas paulistas.

E, de forma exemplar assim, certamente vasculhou as contas eleitorais de Serra e Alckmin onde, é claro, não considerou relevante a sra. Ana Maria Gontijo, mulher de um dos filmados – veja aqui como ele, o “Zé Pequeno” é bonzinho com a turma do Arruda – ter doado R$ 8,25 milhões à campanha do tucano em 2010.

O fato do marido desta fada madrinha ter uma empresa que prestou serviços no Governo Serra e Alckimin não é interessante jornalisticamente.

Afinal, são negócios, mesmo que prostituídos.

Grave, mesmo, é o motoboy do Piauí não ter trabalhado apenas por amor.




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