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Fuga ao poder
Parece que o Bloco de Esquerda não quer entrar na coligação sugerida pelo PS para as eleições municipais de Lisboa, preferindo concorrer sozinho. A ser verdadeira esta informação, isto quer dizer que o BE mantém-se fiel à sua "vocação oposicionista", recusando compromissos de poder, tal como já tinha anunciado nas eleições parlamentares que não participaria numa coligação de Governo.
Partindo do princípio de que desta vez, apesar de ter subido a sua votação na capital, isso não porá em risco a conquista da câmara pelo PS (como sucedeu em 2001), permanece em aberto a questão de saber que sentido tem esta estratégia de "fuga ao poder". Não será evidente que o BE corre o risco de ficar longe de repetir nas eleições autárquicas o êxito alcançado nas eleições legislativas?
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