Há 19 dias, Manaus sofre com a invasão de nuvens de fumaça proveniente de queimadas. A intensidade e a duração do fenômeno tem variado, com a situação sendo amenizada durante as primeiras horas do dia. Nesta segunda-feira (19), no entanto, até o fechamento desta matéria, a fumaça ainda persiste sob os céus da capital.
Devido à neblina de fumaça prejudicar a visibilidade dos pilotos durante as operações de pouso e decolagem na pista, a administração do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes ativou o sistema ISR, um instrumento que auxilia as atividades de pouso e decolagem sob essas condições.
Apesar disso, a nuvem de fumaça ainda não chegou a atrapalhar o funcionamento do aeroporto. Segundo a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), não houve atrasos ou cancelamentos de vôos.
Causas
O fenômeno, de acordo com informações da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) é resultado da queima de vegetação em diversas regiões do Estado ? baixo, médio e alto Solimões e Região Metropolitana, principalmente ? agravada pelo verão intenso e a falta de ventos.
O volume de fumaça proveniente dessas queimadas em grandes áreas de roçado, pastagem e onde é praticada a agricultura familiar, não se dispersa, permanecendo estacionário sobre as cidades.
Em síntese, o fenômeno é resultado direto da intervenção do homem, agravada pelas condições climáticas e atmosféricas. Na área urbana, prevalecem como causas principais de queimadas as invasões onde, frequentemente, a vegetação é incendiada para abrir espaço à construção dos barracos.
O volume de fumaça proveniente dessas queimadas em grandes áreas de roçado, pastagem e onde é praticada a agricultura familiar, não se dispersa, permanecendo estacionário sobre as cidades.
Em síntese, o fenômeno é resultado direto da intervenção do homem, agravada pelas condições climáticas e atmosféricas. Na área urbana, prevalecem como causas principais de queimadas as invasões onde, frequentemente, a vegetação é incendiada para abrir espaço à construção dos barracos.
Até o fim de outubro
O fenômeno da nuvem de fumaça tomar a superfície da cidade de Manaus vem se repetindo nas últimas semanas desde o dia 1º de outubro, e tal problema provavelmente será recorrente até o final deste mês ou início de novembro, quando começa o inverno (período chuvoso). Até então, as chuvas na cidade são pontuais e esparsas.
Segundo especialistas, só com o início do período das chuvas haverá diminuição dos causadores das nuvens de fumaça (incêndios e queimadas somados à alta temperatura e tempo seco) e, consequentemente, diminuição do problema. ?Nossa salvação é a chegada do inverno (período chuvoso)?, disse o geógrafo e ecólogo Carlos Durigan, diretor da WCS Brasil e que dirige um projeto de conservação de fauna.
O fenômeno da nuvem de fumaça tomar a superfície da cidade de Manaus vem se repetindo nas últimas semanas desde o dia 1º de outubro, e tal problema provavelmente será recorrente até o final deste mês ou início de novembro, quando começa o inverno (período chuvoso). Até então, as chuvas na cidade são pontuais e esparsas.
Segundo especialistas, só com o início do período das chuvas haverá diminuição dos causadores das nuvens de fumaça (incêndios e queimadas somados à alta temperatura e tempo seco) e, consequentemente, diminuição do problema. ?Nossa salvação é a chegada do inverno (período chuvoso)?, disse o geógrafo e ecólogo Carlos Durigan, diretor da WCS Brasil e que dirige um projeto de conservação de fauna.