Give them Hill !
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Give them Hill !



É o que está escrito num auto-colante que eu trouxe da Convenção Democrática de Boston, em 2004, e que afixei algures numa parede do meu gabinete em Bruxelas.
"Give them hell!" foi, de alguma maneira, o que Hillary Clinton energeticamente propôs esta noite aos democratas, para que, unidos em torno de Obama na contenda contra McCain, mostrarem que desta vez não vão acanhar-se em expor aos eleitores a "red meat" das diferenças que os separam dos republicanos.
"NO WAY, NO HOW, NO MCCAIN!" foi o "give them hell!", o grito de guerra, de Hill que electrizou a audiência no Pepsi Center de Denver.
Uma performance "vintage Hill" - ela não podia ter sido mais segura, mais convincente e mais congregadora emocional e racionalmente no apelo às/aos seus apoiantes para que se mobilizem determinadamente para eleger Obama e Biden.
"Barak é o meu candidato e ele tem que ser o nosso candidato" (...) "eu não luto há 35 anos para ver outro republicano na Casa Branca e arruinar o nosso trabalho"(...), "isto é sobre o nosso futuro, dos nossos filhos e netos"(...), "é tempo de recuperar o país que amamos"(...) "o tempo é agora de nos unirmos com um único propósito: eleger Barak" porque "nós precisamos de um líder que nos possa fazer avançar" (...) "eu concorri para falar por aqueles que tem estado invisiveis para o governo; e esses são a razão porque agora apoio Obama e quero que o apoiem".
Michelle Obama aplaudia tão entusiamadamente como as mais transfixadas e aguerridas associadas da "sisterhood of the travelling pantsuits" a que antes Hillary agradecera toda a extraordinária mobilização em seu apoio. Numa entrevista na TV, horas antes, a articuladissima Michelle revelava que Hillary lhe telefonava volta e meia, a dar conselhos e encorajamento, ainda ontem o fizera para aplaudir o seu discurso na Convenção introduzindo o marido-candidato.
Hill foi acolhida na Convenção por uma floresta de cartazes "Hilllary!", prolongados aplausos e ao som de uma canção "Yes, she can!". Saiu provando, mais uma vez, que consegue mesmo e poderosamente.
Hill não saiu de cena e Obama nunca vai esquecer que sem ela nunca chegaria à presidência.
Hill, a Senadora, estará no centro, incontornável e mais influente que nunca. A dar-lhes "hell"!




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