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GM, Trabalhadores estão perto do segundo lay-off em 15 anos
Após duas assembleias na porta da fábrica da GM (General Motors), ontem, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano entregou ofício à montadora pedindo o fim das demissões e a negociação de lay-off (suspensão temporária de contrato de trabalho), o segundo após 15 anos. ?Tivemos um aqui há muito tempo?, garantiu o presidente da entidade, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão.A situação atual é bem semelhante à ocorrida em janeiro de 1999. Hoje, a GM afirma que há excedente de 1.070 trabalhadores, do quadro de cerca de 11,5 mil. Há 15 anos, a montadora tinha a intenção de eliminar 1.000 postos, dos 8.900 empregados à época, o que gerou acordo com o sindicato para aderir a um lay-off.
Cidão disse ontem, após a assembleia da tarde, que a GM demitiu entre quinta e sexta-feira 57 profissionais. ?Temos que segurar isso.? O sindicalista garantiu que entregou o ofício para a montadora e reforçou que, se houver resistência em negociar, buscará conciliação na Justiça do Trabalho. Paralisação está fora dos planos da entidade.
Entre os motivos para que a empresa apresente a intenção de dispensar os trabalhadores está o desaquecimento do mercado de veículos. Reflexo disso, revelou o presidente do sindicato, é a queda na produção dos dois principais períodos da GM em São Caetano, o da manhã e o da tarde até a noite. ?Têm saído, na média, 48 carros por hora daqui. Quando estava com a produção normalizada, eram 54 veículos por hora?, precisou Cidão.
Não há definição sobre como será o lay-off na GM. Mas, com base na legislação e nas experiências recentes das montadoras da região, os trabalhadores ficam até cinco meses em casa, amparados com seguro-desemprego e complemento, da empresa, até atingir o salário. Os operários também devem realizar cursos de qualificação durante o período.
fonte:http://www.dgabc.com.br/Noticia/1022042/trabalhadores-da-gm-estao-perto-do-segundo-lay-off-em-15-anos?referencia=Noticia-editoria
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