O Governo Federal cumpriu a meta de entregar 750 mil cisternas às famílias pobres e extremamente pobres do semiárido do País. A marca foi atingida dois meses antes do prazo estabelecido, que era o final de 2014.
Mais de três milhões de pessoas foram beneficiadas em 1.510 municípios, distribuídos nos nove estados do Nordeste e em Minas Gerais. No Piauí, foram entregues 29.540 cisternas beneficiando cerca de 150 mil pessoas. O programa atendeu a todos os municípios do semiárido do Estado.
?O Água Para Todos é uma das ações do Brasil Sem Miséria, quando o Governo começou a trabalhar a convivência com a seca do Semiárido. As ações vão desde grandes obras como a Transposição do Rio São Francisco. A obras de médio porte até as pequenas obras como é o caso das cisternas.
Tudo dentro de um conjunto de melhorias na infraestrutura hídrica. A cisterna chega nas famílias onde dificilmente as outras obras chegam. São 16 mil litros que podem ser armazenados por cada equipamento.
O que dá a uma família a capacidade de estocar água para consumo por até oito meses atendendo as suas necessidades básicas?, disse o secretário Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Arnoldo de Campos.
O total de unidades de placa e polietileno instaladas desde 2011, quando teve início o programa Água para Todos do Brasil Sem Miséria, é de 750.565 cisternas, o que corresponde a uma capacidade de armazenagem de 12 bilhões de litros de água da chuva para o consumo humano durante a estiagem.
Desde 2003, foram entregues, pelo governo federal, 1,08 milhão de cisternas, o que representa 17,2 bilhões de litros de água armazenados.
As cisternas ? soluções simples para captar e armazenar água da chuva ? amenizam os efeitos da seca prolongada.
Com isso, é possível que uma família de cinco pessoas possa conviver com a estiagem por até oito meses. ?A cisterna transforma a vida das famílias?, destacou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, ao explicar que o acesso à água não apenas tem impacto enorme na melhoria da qualidade de vida e da saúde das famílias, como abre caminho para oportunidades de inclusão produtiva.
Com informações do meionorte.com