Grandes e pequenos - PAULA CESARINO COSTA
Geral

Grandes e pequenos - PAULA CESARINO COSTA


FOLHA DE SP - 01/08

RIO DE JANEIRO - Cartão-postal do Brasil, porto de entrada dos turistas e uma das cidades mais bonitas que existem. Protagonista por natureza, o Rio foi acompanhado com atenção por boa parte do mundo, interessado na primeira viagem internacional do papa Francisco e no seu impressionante rebanho de jovens.

Depois de períodos sucessivos --na colônia, no império e na república-- de proeminência política, econômica e cultural, o Rio viveu décadas de crise, abandono e desimportância. Mais recentemente, recuperou relevância econômica e importância política. Conquistou grandes eventos, reconquistou empresas e voltou a ter voz política ativa.

Hoje, governador (Sérgio Cabral) e prefeito (Eduardo Paes) são do mesmo partido. O Estado é, já há alguns anos, o mais importante governado pelo PMDB. Quando foi reeleito com votação recorde, Cabral apostava que seria peça fundamental na eleição seguinte, a de 2014.

De lá para cá, helicópteros, guardanapos, policiais e bombeiros bagunçaram seu coreto. Em crise, o governador se abateu e desapareceu. Inicialmente por duvidosa estratégia política, depois impedido pelos gritos nas ruas, que continuam a se fazer ouvir na sala de estar de seu apartamento no Leblon.

Em outro estilo, o prefeito deu até entrevista ao coletivo Mídia Ninja e assumiu erros, mas foi o responsável por espalhar pelo mundo as cenas de despreparo da cidade durante a Jornada Mundial da Juventude.

Para a disputa eleitoral do ano que vem, o Rio voltará a ser protagonista. Tanto PT como PMDB estão preocupados com a disputa. A aliança dos partidos pode vir a balançar por aqui. Dilma tem avaliação ruim e pouca intenção de voto no Rio, Cabral é o mais mal avaliado pelo Ibope, Paes vai mal no Datafolha.

A cidade e o Estado ganham relevância, mas a classe política ainda está longe de estar à sua altura.




- Crime Político - Janio De Freitas
FOLHA DE SP - 24/10 O pobre Amarildo foi um morto comum. O morto Amarildo tornou-se arma política O ato de tortura e morte do pedreiro Amarildo seria mais um da série infinita em que os criminosos são policiais. Um crime vulgar. Revelou-se um crime...

- Cotoveladas - LetÍcia Sander
FOLHA DE SP - 23/10 RIO DE JANEIRO - Era fevereiro de 2007 e a marca do PAC acabara de sair da gaveta. Numa cerimônia para anunciar obras do Arco Rodoviário do Rio, o então presidente Lula derramou-se em elogios ao governador Sérgio Cabral: "Eu disse...

- O Rio à Deriva - Igor Gielow
FOLHA DE SP - 31/07 BRASÍLIA - Entre tantas trincheiras abertas para 2014, uma em especial chama a atenção: a do Rio de Janeiro, terceiro colégio eleitoral do país. Após anos de gestões divididas e fracassadas, 2013 parecia coroar a dobradinha...

- Não Descobriu O Brasil - Eliane CantanhÊde
FOLHA DE SP - 19/07 BRASÍLIA - Sérgio Cabral era uma estrela. Jovem, bonachão, do PMDB, governador de um dos três principais Estados, irmão camarada de Serra, amigo de Lula, aliado de Dilma. Benquisto no Congresso, bem relacionado no mundo empresarial....

- Dilma Rousseff 'responde' A Eduardo Paes E Grita 'mengo' No Maracanã
Presidente vê prefeito do Rio de Janeiro entoar grito pelo seu clube, o Vasco, e segue coro dos torcedores rubro-negrosPor SporTV.comRio de Janeiro, RJPresentes à reabertura do estádio do Maracanã na noite deste sábado, a presidente Dilma Rousseff,...



Geral








.