O presidiário Célio Roberto Ozório de Farias, 37, fingiu ter um ataque epilético para estuprar uma mulher de 31 anos, nas primeiras horas da manhã de hoje (16). Ele foi detido por populares e agredido até a chegada de uma viatura da 6ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), que o prendeu em flagrante.
De acordo com a delegada Marna de Miranda, titular do 6º Distrito Integrado de Polícia (DIP), a vítima foi abusada na frente de suas duas filhas menores de idade. Ela relatou em depoimento que estava indo até o Serviço de Pronto Atendimento Danilo Corrêa, situada na avenida Noel Nutels, bairro Cidade Nova, Zona Norte, por volta das 5h, para pegar senha de atendimento.
Segundo Miranda, a vítima teria visto Célio na rua passando mal e resolveu ir até o mesmo para lhe ajudar. Quando chegou perto, o acusado a puxou pelo cabelo junto com as filhas e levou a uma área situada atrás da unidade de saúde, onde consumou o ato.
?Ele fingiu ter um ataque epilético e quando a vítima foi até ele, o mesmo a puxou pelo cabelo e a levou até o local, onde consumou o ato. Tudo foi na presença de suas filhas?, disse, ao completar que o acusado ainda teve orgasmo.
Em seguida, depois do ato, a vítima correu para a rua e pediu ajuda para alguns populares. Segundo a delegada, algumas pessoas conseguiram deter o presidiário ainda perto do local e o agrediram com vários socos e chutes.
De acordo com a titular do 6º DIP, ao ser levado até a delegacia situada também no bairro foi verificado no sistema que Célio estava em liberdade provisória e possuía uma tornozoleira eletrônica.
Na delegacia, o acusado conversou com a reportagem e disse que não estuprou a mulher. Ele disse que estava indo para a Feira da Panair, onde trabalha, e que no caminho teria sido convidado pela vítima. ?Eu estava passando por aqui e ela me chamou para curtir e eu fui?, disse.
O acusado já responde pelo crime de tráfico de drogas e estava em liberdade provisória. Porém, segundo a delegada, ele irá voltar ao sistema prisional.
De cara limpa
Célio disse para a reportagem que já foi preso por tráfico de drogas e que no momento em que manteve relação com a vítima disse não ter usado drogas e nem ter ingerido bebida alcoólica antes.