Pelo menos nove membros da equipes de emergências de Buenos Aires morreram nesta quarta-feira (5) outros sete ficaram gravemente feridos quando tentavam apagar um incêndio em um armazém situado em um bairro no sul da capital, informaram fontes oficiais.
Após a tragédia, a presidente argentina, Cristina Kirchner, decretou dois dias de luto, anunciou o chefe de Gabinete do Governo, Jorge Capitanich.
Os mortos são sete bombeiros e dois integrantes da Defesa Civil.
As mortes ocorreram por conta do desabamento de parte da alvenaria do edifício, situado no bairro de Barracos, enquanto as equipes de emergência iniciavam as tarefas para apagar o incêndio.
Além disso, há sete soldados gravemente feridos com politraumatismos e que foram transferidos aos hospitais mais próximos.
"Hoje é uma grande comoção para Barracos porque perder cinco ou seis bombeiros, ou a quantidade que seja, comove muito", contou à Agência Efe o morador Juan Carlos Giles, com lágrimas nos olhos, que viu quando a parede do edifício caiu sobre "umas 15 pessoas que estavam trabalhando aí".
Giles tinha visto a rachadura pela qual "a fumaça estava saindo" e, prevendo o que ia acontecer, pediu aos vizinhos que se retirassem, porque aquela parte ia cair.
"Estamos muito consternados, são companheiros nossos", assinalou Alberto Crescenti, titular do Sistema de Atendimento Médico de Emergências (Same).
O fogo começou em um edifício antigo que servia como depósito de documentação no bairro de Barracos, no sul da capital, e causou o colapso da estrutura e quatro desabamentos que sepultaram as vítimas e deixaram pessoas feridas.
Roberto Leva, que nasceu e viveu toda sua vida em Barracos, contou à Agência Efe que quando escutou as sirenes dos bombeiros, saiu na sacada de seu apartamento, no oitavo andar, e dali viu a parede cair, mas "o que menos" pensou que ia ocorrer uma tragédia.
"Fiquei dura (impactada) ao escutar a explosão", disse à Agência Efe uma vizinha do bairro que estava passeando com seu cachorro a meia quadra do armazém no momento que começou o incêndio.
O incêndio ocorreu no começo da manhã e foi controlado sem afetar os imóveis mais próximos.
Após a tragédia, a presidente argentina, Cristina Kirchner, decretou dois dias de luto, anunciou o chefe de Gabinete do Governo, Jorge Capitanich.
Os mortos são sete bombeiros e dois integrantes da Defesa Civil.
Equipes de emergência tentam apagar fogo em depósito em Buenos Aires. Sete bombeiros e dois integrantes da Defesa Civil morreram no combate às chamas nesta quarta-feira (5) (Foto: Enrique Marcarian/Reuters)
O secretário de Segurança argentino, Sergio Berni, detalhou que as vítimas fatais são seis integrantes dos bombeiros, dois integrantes da guarda civil e um bombeiro voluntário.As mortes ocorreram por conta do desabamento de parte da alvenaria do edifício, situado no bairro de Barracos, enquanto as equipes de emergência iniciavam as tarefas para apagar o incêndio.
Além disso, há sete soldados gravemente feridos com politraumatismos e que foram transferidos aos hospitais mais próximos.
"Hoje é uma grande comoção para Barracos porque perder cinco ou seis bombeiros, ou a quantidade que seja, comove muito", contou à Agência Efe o morador Juan Carlos Giles, com lágrimas nos olhos, que viu quando a parede do edifício caiu sobre "umas 15 pessoas que estavam trabalhando aí".
Giles tinha visto a rachadura pela qual "a fumaça estava saindo" e, prevendo o que ia acontecer, pediu aos vizinhos que se retirassem, porque aquela parte ia cair.
"Estamos muito consternados, são companheiros nossos", assinalou Alberto Crescenti, titular do Sistema de Atendimento Médico de Emergências (Same).
O fogo começou em um edifício antigo que servia como depósito de documentação no bairro de Barracos, no sul da capital, e causou o colapso da estrutura e quatro desabamentos que sepultaram as vítimas e deixaram pessoas feridas.
Roberto Leva, que nasceu e viveu toda sua vida em Barracos, contou à Agência Efe que quando escutou as sirenes dos bombeiros, saiu na sacada de seu apartamento, no oitavo andar, e dali viu a parede cair, mas "o que menos" pensou que ia ocorrer uma tragédia.
"Fiquei dura (impactada) ao escutar a explosão", disse à Agência Efe uma vizinha do bairro que estava passeando com seu cachorro a meia quadra do armazém no momento que começou o incêndio.
O incêndio ocorreu no começo da manhã e foi controlado sem afetar os imóveis mais próximos.