Geral
Irascibilidade
Penso que, mesmo quando tem razão para a indignação nos debates parlamentares -- como sucede com as frequentes provocações de Francisco Louçã --,
o Primeiro-Ministro não ganha nada em se mostrar exaltado no tom de voz e na atitude, muito menos no excesso verbal. Pelo contrário, só ganharia numa atitude de contida indignação e de serena autoridade, distanciando-se da violência verbal e da "peixeirada" dos adversários. Nos debates parlamentares a vitória dos decibéis e do azedume deve ficar com a oposição.
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Excessos Verbais (2)
Penso que o bastonário da Ordem dos Advogados não ganha nada nos excessos verbais em que por vezes incorre nem tampouco na criação de uma fronda de grupos agravados contra si, que além do mais inviabilizam qualquer hipótese de vencer as batalhas...
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"asfixia Democrática"
No âmbito da reforma parlamentar desencadeada pelo Partido Socialista, os debates com o primeiro-ministro vão passar a ter uma frequência quinzenal, em vez de mensal como até agora; os assuntos dos debates adicionais vão passar a ser decididos pelos...
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"claustrofobia Democrática"
Na Madeira, a maioria do PSD aprovou a diminuição dos direitos parlamentares da oposição e dos deveres parlamentares do Governo regional. Se o PS tentasse fazer algo de semelhante na Assembleia da República (está a fazer justamente o contrário),...
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O Efeito Portas
Pode haver a tentação do Primeiro-Ministro para privilegiar o debate com Portas, sobretudo nos debates parlamentares, só para desvalorizar e humilhar (ainda mais) Marques Mendes. Julgo, porém, que seria um erro. Primeiro, o PSD é o principal partido...
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Mais Sobre O Debate Portas-louçã E A Hipocrisia
Pois eu vi o debate Louçã-Portas, meu caro Vicente Jorge Silva. E posso-te assegurar que a tirada de Francisco Louçã nem sequer pecou por excesso. Pelo contrário, foi um ferro curto no lombo de quem imagina deter uma condição moral superior a não...
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